Polícia e tecnologia na defesa contra crimes cibernéticos


PorTiago Luiz Tambosi- Postado em 16 abril 2013

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/06/policia-federal-inaugura-centro-contra-ataques-ciberneticos.html

Na era da informação em que vivemos, tanto a sociedade quanto o governo dependem cada vez mais da tecnologia, principalmente da informática, para o armazenamento de dados e para a criação de sistemas importantes para o funcionamento governamental. Essas redes govenamentais estão sob ataque de uma figura que não existia antes da informatização da sociedade, os hackers.

Ataques cometidos por hackers são de muito perigo, pois um dano a uma rede crítica do governo pode causar um caos, pois o governo depende delas para o seu  bom funcionamento. Para evitar que isso ocorra, a polícia federal criou um centro para defesa contra ataques cibernéticos, um centro dedicado a identificar e rastrear hackers e defender a sociedade de ataques dessa natureza.

A criação desse centro de defesa significa que os órgãos estatais começaram a se modificar para reagir à modernidade e à sociedade da informação, e demonstram a criação de uma profissão que até pouco tempo atrás não poderia existir, a profissão de policial especialista em computação. Essa nova profissão, além de demonstrar que um órgão que antes não dependia de tecnologia da informática para seu funcionamento, agora depende dela, também demonstra que o direito está a se adaptar à socideade da informação para combater um novo tipo de crime que foi criado pela mesma.

Agora a esfera da criminalidade não está presente apenas no mundo "de carne e osso", está também presente na vida virtual, o que criou a necessidade da polícia estender a sua proteção ao mundo virtual, criando um novo tipo de trabalho para os membros da força policial, e um novo nicho de atuação para os especialistas em computação.

A profissão de hacker é um exemplo de mudança nas relações de trabalho modernas, pois ela é totalmente dependente da informação, hackers podem trabalhar nas mais diversas áreas, desde programadores de segurança de computadores, criadores de bancos de dados, especialistas em avaliar a segurança de urnas eletrônicas, e até como espiões virtuais, que buscam informações de países rivais ou divlugam segredos de Estado, como o fez Julian Assange, fundador do Wikileaks.

O trabalho de hacker  profissional é apenas um exemplo dos novos tipos de trabalho criados pela sociedade da informação, e o exemplo da criação do novo centro de polícia é apenas um exemplo de uma profissão tradicional sendo alterada pela informação, poderíamos usar exemplos de operadores do direito e a utilização de processos eletrônicos, o uso de computadores por médicos para criar bancos de dados de pacientes, a crescente informatização do ensino, o que cria uma grande mudança no método de ensinar, ou ainda a profissão dos engenheiros e arquitetos, que cada vez mais depende de computadores para a realização de projetos e menos dos métodos tradicionais de régua e compasso.

A última mudança que podemos notar também nesse proceso de aumento de importância da informação é a mudança de foco do trabalho, que passa a ser cada vez mais intelectualizado e cada vez menos físico, e também a criação de um novo tipo de conhecimento a se dominar, que é o conhecimento das técnicas de tecnologia e informática.