Pirataria de software


PorJonathan de Vil...- Postado em 16 maio 2013

Pirataria de software atinge 53% do mercado nacional

Convergência Digital - Carreira 
 24/04/2013

De acordo com o 12º Relatório Global de Tecnologia da Informação, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil está em 60º lugar no ranking de competitividade no setor de TI, que avalia a influência e impactos das TIC para o desenvolvimento de 144 países. E mesmo tendo subido cinco posições em relação à última edição do estudo, o país ficou atrás de vários países da América Latina como Chile, Porto Rico, Barbados, Panamá, Uruguai e Costa Rica. Entre os BRICS, o país ficou atrás da China e Rússia e à frente da Índia e África do Sul. 

O Brasil tem superado gargalos estruturais de TI, mas precisa avançar em conformidade com as leis e os direitos intelectuais para se manter competitivo: aponta o diretor presidente do Movimento Brasil Competitivo(MBC), Erik Camarano. “Os setores público e empresarial brasileiro devem atuar em conjunto para implementar estratégias que permitam a inclusão digital efetiva e legalizada em todo o território nacional, caso contrário corremos o risco de perder competitividade global e não proporcionar à população os benefícios sociais das TIC”, sustenta.

“Ao atuar com suas licenças de software legalizadas, os empresários criam um ambiente de competição justa com seus concorrentes, que investem em tecnologia. Essa atitude contribui para o aumento do emprego e apoia o crescimento econômico, tornando o país mais competitivo”, acrescenta o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), Jorge Sukarie.

Cenário atual

A pirataria de software ainda atinge 53% do mercado nacional, de acordo com pesquisa da BSA - The Software Alliance.  Essa atividade anda na contramão do crescimento econômico e da prosperidade do país, contribuindo para o crime organizado e impedindo o crescimento de mercados, investimentos no desenvolvimento de novas tecnologias, geração de novos empregos e prejudicando a arrecadação de tributos.

De acordo com dados da BSA, se a pirataria fosse reduzida no Brasil em 10 pontos percentuais nos próximos quatro anos, seriam criados mais de 12,3 mil postos de trabalho e mais de US$ 4 bilhões de dólares seriam devolvidos à economia brasileira.

Embora alguns usuários procurem software ilegal para reduzir custos, um estudo do IDC aponta que as chances de infecção por malware inesperados atingem um a cada três consumidores e três a cada 10 empresas. Como resultado, os consumidores vão gastar 1,5 bilhão de horas e US$ 22 bilhões para identificar, reparar e recuperar seus equipamentos do impacto dos códigos maliciosos (malware), enquanto que empresas transnacionais irão gastar US$ 114 bilhões para lidar com o impacto de um ataque cibernético induzido por malware, quando poderiam investir em desenvolvimento, inovação e novos postos de trabalho.

Guerra cibernética, melhoria de qualidade de serviços de TI, avanços na área de TIC são temas da BITS 2013, evento que acontecerá de 14 a 16 de maio, em Porto Alegre.

Resenha

                A pirataria se tornou constante em nossa país. São inúmeros os  alvos dos criminosos, como CDs, DVDs, aparelhos eletrônicos, software, entre outros. A reportagem aborda sobre o alto número da pirataria de software no Brasil, que já está no patamar de 53%. Relata também os prejuízos que essa prática acarreta para o cenário nacional.

                Para fugirem de um investimento muito alto em software, algumas empresas optam por comprar sistemas pirateados, mais baratos, porém sujeitando-se assim à possíveis prejuízos que esses sistemas sem qualidade podem oferecer e também arcar com eventuais penas e multas que esse crime pode ocasionar.

                Além dos malefícios que essa prática pode causar à empresa, causa também ao país, reduzindo os empregos e impedindo um crescimento da economia devido a grande perda de tributos que a pirataria deixa de contribuir.

                Enfim, cabe as empresas que oferecem esses software reduzirem seus preços e também a conscientização do empresário de que produtos pirateados além de causarem prejuízos estruturais, morais e financeiros para sua empresa, também prejudicam muito o desenvolvimento de seu país.