Os caminhos para o avanço do governo eletrônico no Brasil


Porruan andrade- Postado em 25 novembro 2012

Aluno: Ruan S. Andrade

Matrícula: 12100135

 

 

Os caminhos para o avanço do governo eletrônico no Brasil

(baseano no texto de Alexandre Fernandes Barbosa, Juliano Cappi e Raquel Gatto)

 

Atualmente, na era da globalização, há um empenho significativo em interligar o governo e a população para a boa execução de serviços públicos através das tecnologias de informação e comunicação. Desta forma, atualiza-se a forma de interação do governo para com seus cidadãos, empresas e outros governos. Através do governo eletrônico torna-se viável a melhoria dos serviços públicos e dos processos administrativos, a integração entre os órgãos governamentais, aumenta a transparência e incentiva a participação democrática.

O governo eletrônico no Brasil apresenta-se de duas formas: a primeira é caracterizada pelo aumento seqüencial da utilização das tecnologias de informação e comunicação por parte dos órgãos governamentais. Isto ocorre devido à pressão social que tende a utilizar tais tecnologias em uma proporção cada vez maior. Estima-se ter havido um aumento de quase 2 milhões no número de internautas em áreas urbanas entre 2005 e 2008; A segunda é caracterizada, porém, por demonstrar haver ainda uma grande parcela da população excluída. De acordo com a Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação de 2008 do CGI.br, a exclusão digital no Brasil é muito grande, atingindo principalmente as áreas rurais e as camadas sociais menos favorecidas economicamente. Dados acerca das áreas geográficas e das classes sociais revelam que enquanto na classe A (1% da população) o acesso às TIC’s atinge 93%, nas classes D e E (um terço da população) este número chega a 1%. Também há muita disparidade entre os 28% da sociedade urbana com computador na residência ou na empresa, sendo 20% com acesso à internet se comparados com os 8% de residências com computadores da zona rural, sendo 4% com acesso à internet.

 

            Torna-se possível expor, na minha opinião, que o governo eletrônico tem muito a contribuir para a participação da sociedade nas ações governamentais e para desfrutar dos benefícios das mesmas. Todavia, para isso é necessário vencermos três paradigmas: a ampliação do acesso às tecnologias da informação e comunicação, para que de fato tenhamos uma verdadeira democracia nesse aspecto; Garantir a segurança dos cidadãos e de seus dados pessoais nessas ações cibernéticas tendo em vista o crescente número de golpes cibernéticos; e, por último, possibilitar a compreensão da população das potencialidades que a utilização de tais mecanismos na interação com os órgãos públicos e a facilidade que as tecnologias vindouras da globalização podem nos proporcionar. Pode-se inferir que a exclusão digital no Brasil é reflexo da desigualdade social apresentada no país.

Link:

http://www.cgi.br/publicacoes/artigos/artigo63.htm