Oficina detalha dados abertos a técnicos do governo federal e sociedade civil


PorRafael Petry- Postado em 16 dezembro 2012

 

 

Brasília, 11/12/2012 – Cerca de 80 técnicos responsáveis pelos sistemas de informação do governo federal e pela implementação da Lei de Acesso à Informação (LAI) estiveram reunidos nesta terça-feira (11), na sede do Ministério do Planejamento (MP), em Brasília. O motivo do encontro foi a realização da primeira Oficina Técnica de Publicação de Dados Abertos e Transparência Ativa, promovida pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) em parceria com o escritório do W3C Brasil.

A oficina detalha as técnicas e mecanismos necessários à implementação de uma política de dados abertos nas instituições interessadas. São informações sobre a seleção de dados, a definição de formatos, a implementação da arquitetura da informação, entre outros. “É interessante abrir espaço para que a sociedade diga o que é de seu interesse. O usuário final é quem define os dados em que ele tem interesse”, explicou Nitai Bezerra da Silva, analista em tecnologia da informação do Ministério do Planejamento.

INDA 
Para além da discussão sobre transparência, acesso à informação e controle social, a Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (INDA) estimula a abertura dos dados disponibilizados pelo governo federal para que possam ser reutilizados pela sociedade civil. “Dados sobre turismo, por exemplo, podem ser úteis para que um comerciante abra um negócio”, explicou Nitai.

Mais informações sobre a INDA podem ser encontradas no Portal Brasileiro de Dados Abertos (dados.gov.br). O objetivo do sítio é funcionar como uma referência de catálogo para esses dados do governo federal. Na metodologia usada no ambiente virtual, os dados são abertos por permitirem livremente a sua utilização, cruzamento, reúso e compartilhamento por qualquer pessoa.

Fonte: Ministério do planejamento, orçamento e gestão. 

O Governo eletrônico, mais do que útil, se mostra necessário. Tal ferramenta se mostra deveras ampla e pode vir a ser utilizada de diversas maneiras pelos nossos governantes, todavia a face que se mostra mais promissora é aquela voltada à transparência. 

É de fácil assimilação a ideia de que um país de grande extensão territorial, como é o caso do Brasil, requer mais labor para a sua boa administração, bem como para a sua fiscalização. Eis que o governo eletrônico vem a calhar como uma ferramenta essencial para tal desiderato. 

O controle de gastos públicos não é uma atividade de interesse exclusivo da administração, mas também de todas as partes integrantes do estado, tais como nós, cidadãos. 

Entretanto, tal atividade pode encontrar óbices na prestaão de informações por parte do ente estatal e seus integrantes. A ideia de aglutinação do meio virtual e a transparência já é deveras difundida em ógãos pátrios, todavia não é um processo que engloba a integralidade destes. 

Eis a importância de tais atvidades, como a supracitada: adequar as ferramentas estatais para tal prestação em meio virtual, bem como a estimulação de cidadãos para que possam não só fiscalizar, mas também interegir com tal ferramenta.