O Desafio da Globalização Sustentável

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                O documentário “A Última Hora” afirma: a globalização é uma arma de destruição em massa. Devido a nossa cultura de consumo, onde a ganância humana predomina, existem apenas dois conceitos: pessoa ou propriedade. Como a natureza e toda espécie de vida que nela está presente não são caracterizados como pessoas, sobra-lhes o triste fim de propriedade. E, devido a essa condição, não possuem direitos, sendo compradas, vendidas, trocadas – e especialmente sendo destruídas – ao bel prazer de seus “donos”. Consequentemente, a deterioração dos diversos ecossistemas só aumenta, tudo em nome do avanço, do “progresso”.

                Porém, engana-se quem crê que essa situação de degradação é irreversível e inerente a tecnologia. Na realidade, já existem diversas alternativas para um desenvolvimento sustentável e mais “verde”. Desde energia limpa, como solar e eólica, passando por uma produção de alimentos mais sustentável, que leva em conta o não esgotamento do solo e o aproveitamento de resíduos orgânicos produzidos nas grandes cidades até uma mudança em toda a rede de transportes. Todas alternativas viáveis, possibilitadoras de uma economia sustentável – contudo, contra os interesses das grandes corporações, controladoras da indústria do consumo e maiores destruidoras do meio ambiente – e, justamente por isso, são tecnologias que não são postas em prática.

                Por isso cabe a nós, cidadãos, exigirmos dos governos mundiais – e especialmente dos grandes conglomerados industriais, – maior respeito e proteção ao nosso bem mais precioso: o planeta Terra. Medidas que incentivem uma convivência harmoniosa entre homem e natureza devem ser tomadas, e a população deve ter mais autoridade nas questões que envolvem o meio ambiente – não lançando-as nas mãos das grandes corporações e indústrias dominantes, que invariavelmente geram prejuízos a natureza e a própria raça humana.