Notícia - A Era das Economias Criativas


PorDaniel0783- Postado em 27 abril 2011

 Noticia:

A matéria entitulada A Era das Economias Criativas publicada no O Estado de São Paulo na data de 07 de abril de 2009 mostra a força do seguimento do entretenimento e lazer, onde o talento individual faz a diferença.

Ressalta que na era industrial o produto era a moeda de troca, e hoje, na era da economia criativa a moeda de troca é a ideia e que o cliente passou de mero consumidor, para produtor e consumidor ao mesmo tempo.

Segundo a reportagem: “Com isso, passamos a criar um volume de informação gigantesco. As pessoas entretêm umas às outras numa escala global. Todos podem produzir, publicar, reinventar e compartilhar. Tornou-se fácil e rápido obter dados sobre tudo, inclusive os últimos lançamentos, acirrando também a concorrência entre as empresas. Uma cópia nasce quase que instantaneamente e ainda pode ser melhor que a original. Inovar, propor soluções e pensar out of the box passaram a ser o caminho para competir e vencer.”

É uma economia baseada em conhecimentos físicos e ideias que usa a criatividade e o capital intelectual como os principais recursos.

Finaliza estabelecendo que a dinâmica das indústrias da economia criativa no contexto digital é o futuro, onde novas tecnologias estão modificando a formatação da sociedade.

Reflexão:

A primeira parte da notícia que chama atenção é a nova espécie de consumidor, o “prosumer”. Cabe pensar como as ferramentas tecnológicas podem contribuir de maneira efetiva para as indústrias que antes de produzir o seu produto possa identificar o que consumidor deseja. Acaba sendo um elemento de competitividade, quem conhece melhor o seu consumidor é capaz de inovar melhor.

O consumidor nos dias atuais atua de maneira ativa sobre aquilo que consome, basta uma boa pesquisa e já passa a conhecer, inclusive com detalhes, o objeto de seu desejo. Fazendo a transposição desse novo consumidor, que age da mesma maneira como tomador de serviços, tal como advocacia, medicina, odontologia, etc., podemos identificar um desafio atual dessas espécies de profissionais.

Tal como o produtor, o prestador de serviços é e será constantemente desafiado por aquele que venha até ele, isso porque o novo consumidor já obtém informações em outras fontes sobre o que lhe interessa, é um tomador de serviços instruído. Assim, a verdade científica já não pertence mais exclusivamente aos profissionais, consequentemente um bom profissional nos dias de hoje necessita saber dialogar em alto nível com o seu cliente.

Outra tarefa dos dias atuais é o dever que cada especialista tem de preservar em sua área o melhor conhecimento, espalhado pelas redes, com a finalidade de que seu futuro cliente não aprenda errado, pois se isso acontecer, prestador e tomador de serviços terão dificuldades de estabelecerem uma relação profissional.