Movimento da Reforma Sanitária Brasileira: um projeto civilizatório de globalização alternativa e construção de um pensamento pós-abissal


PorRoger Lamin- Postado em 10 outubro 2017

Autores: 
Lúcia Regina Florentino Souto
Maria Helena Barros de Oliveira

RESUMO

   O objetivo deste artigo é compreender os desafios colocados à efetivação do direito à saúde, proclamado na Constituição de 1988, na perspectiva dos valores afirmados pelo projeto civilizatório do Movimento da Reforma Sanitária Brasileira (MRSB). Inicialmente destacamos a dimensão civilizatória do MRSB e enfatizamos o seu caráter contra-hegemônico, nas dimensões política e epistemológica. Demarca um processo constituinte de direitos e a criação/produção de um novo campo de conhecimento, a saúde coletiva, o que permite, na nossa opinião, alinhá-lo no pensamento pós-abissal, uma ecologia de saberes.

PALAVRAS-CHAVE Democracia; Direito à saúde; Reforma dos serviços de saúde; Saúde pública; Ecologia de saberes.

ABSTRACT

The goal of this article is to understand the challenges to the effectuation of health rights, as stated in the 1988 Constitution, from the perspective of the civilizatory project of the Brazilian Movement for Sanitary Reform (MRSB). Initially we highlight the civilizational dimension of the MRSB and try to emphasize its counter-hegemonic character in the political and epistemological dimensions. Delimits a constituent process of rights and the creation/production of a new field of knowledge, Collective Health, which allows, in our opinion, align it into post-abyssal thought, an ecology of knowledge.

KEYWORDS Democracy; Right to health; Health care reform; Public health; Ecology of knowledge.

AnexoTamanho
movimento_da_reforma_sanitaria_brasileira_um_projeto_civilizatorio_de_globalizacao_alternativa_e_construcao_de_um_pensamento_pos-abissal.pdf141.86 KB