Internet das coisas - FAQ


Porthabta- Postado em 06 outubro 2016

Créditos da postagem: Lahis P. Kurtz, Mayumi Arimura, Thábata Clezar de Almeida, Victor A. de Menezes

 

Continuando a nossa série de FAQs, hoje abordamos a internet das coisas (Internet of Things). Dúvidas, sugestões, correções ou comentários, escreva para gente nos comentários :)

     

 

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O que é Internet das coisas? Qual a origem do termo?

  Internet das coisas tem relação com a revolução tecnologia que experimentamos na sociedade do conhecimento, tendo como objetivo conectar cada vez mais os objetos que utilizamos em nosso dia-a-dia, de maneira a facilitar a nossa vida. Podemos elencar alguns de seus pontenciais:

  • computação ubíqua; computação entre máquinas, computação com máquinas e pessoas, computação integrada à vida (imperceptível - utilizada sem qualquer tipo de manual)

  • rede de computadores, rede de pessoas e comunidades, internet das coisas (dispositivos inteligentes)

  • Poder da nanotecnologia - transformar objetos

  • objetos e sensores que reagem ao ambiente

  • Relacionar os objetos; interconectar

 Fala-se sobre a internet das coisas desde o início dos anos 1990, com os protocolos TCP/IP começaram a se popularizar, já em 1991. O cofundador da Sun Microsystems,  Bill Joy, idealizou o que ele batizou como conexão de Device para Device (D2D), um tipo de ligação que faz parte de um conceito maior, o de “várias webs”.

  Entretando, foi somente no final do século e do milênio passados, em 1999, que Kevin Ashton, cientista do MIT idealizou batizou o termo, no artigo "A coisa da internet das coisas", para o RFID Journal (se quiser dar uma olhada, clica aqui!)

 Em 1999, Kevin Ashton do MIT propôs o termo “Internet das Coisas" e dez anos depois escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal. De acordo com o especialista, a rede oferecia, na época, 50 Pentabytes de dados acumulados em gravações, registros e reprodução de imagens.  

 Segundo ele, com a limitação do tempo e o excesso de rotina fará com que cada vez mais as pessoas de conectem das mais varias maneiras com a internet, sendo possível acumular dados do movimento de nossos corpos com uma precisão muito maior do que as informações de hoje. Com esses registros, reduzem-se, otimizam-se e se economizam recursos naturais e energéticos, por exemplo. Para o especialista, essa revolução será maior do que o próprio desenvolvimento do mundo online que conhecemos hoje.

 

 

Relação com smart cities e agricultura

    Podemos citar algumas relações com smart cities e com a agricultura:

  • Uso de sensores para auxiliar na criação de animais (fazendas)

  • Uso de sensores em estacionamentos (para detectar vagas livres e ocupadas) e no trânsito (sensores para evitar colisões)

  • Sensores em domicílios (para comandar aparelhos e utensílios domésticos)

  • carros que através da localização faz uma pesquisa e informa qual hospital mais próximo; mercados japoneses que, através de “televisores”, mostram os produtos e seus respectivos códigos QR, fazendo com que a pessoa possa comprar através de seu smartphone, chegando um aviso ao depósito, e a entrega dos produtos feita posteriormente, não “necessitando” de funcionários físicos no local do mercado.

Privacidade e segurança dos dispositivos

O grande problema de estarmos sempre conectados com tudo e com todos leva à ependência de objetos, ficando cada vez mais difícil de se isolar e proteger sua privacidade, com inúmeras possibilidade de falhas. Além disso, considerando que a maioria dessas plataformas oferecem serviços gratuitos ao público, como meio de angariar mais usuários, a única forma de se sustentar é compartilhar os dados com outras empresas, de modo que essa manutenção de tudo o que você gosta e consome é espraiada para o empresas sem a sua autorização e "magicamente" aparecem comerciais de produtos que podem vir a interessar você.

 Outro risco que esse compartilhamento em massa gera é justamente a possibilidade de atos criminosos, nos chamados cibercrimes, em que os seus dados podem ser compartilhados para fins nocivos sem que você saiba e de maneira prejudicial aos seus direitos fundamentais.

 E aí vem o questionamento: nesse emaranhado de redes, dados e máquinas ao nosso redor, até que ponto conseguiremos controlar, vigiar e punir?

 

Infraestrutura

Evolução do IPv4 para o IPv6

Internet Protocol (identifica cada coisa conectada à internet)

 

Dicas de filmes e séries:

Brazil

Black Mirror (Netflix)

Ex Machina

Eu, robô

Westworld (HBO)

 

Fontes:

http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/08/internet-das-coisas-entenda-o-conceito-e-o-que-muda-com-tecnologia.html

http://www.rfidjournal.com/articles/view?4986

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