FALTA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO EM 65% DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL


PorAnônimo- Postado em 20 outubro 2010

Segundo relatório elaborado pela Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação do Tribunal de Contas da União (TCU), em setembro de 2010, 65% dos órgãos da administração pública federal não possuem política corporativa de segurança da informação.
O relatório teve como base um questionário respondido por 265 órgãos da administração pública federal, que recebem 79% do orçamento destinado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias à Tecnologia da Informação.
Outra questão apontada pelo relatório consiste no fato de que, em 6% dos órgãos pesquisados, as informações são controladas por servidores não comissionados ou por terceiros.
De acordo com o relatório, não houve melhora nos processos de segurança da informação da administração pública federal em 2010, comparando-se a outro levantamento realizado em 2007. Portanto, a situação ainda se mostra notoriamente crítica.
De acordo com a Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação do TCU, em termos de governança de tecnologia da informação, 57% das instituições ainda se encontram em estágio inicial, 38% em estágio intermediário, e 5% em estágio aprimorado.
QUEBRA DE SIGILO
O genro e a filha do candidato tucano à presidência da República, José Serra, foram vítimas de quebra de sigilo fiscal na Receita Federal. Os dados de Alexandre Bourgeois foram acessados em outubro de 2009, e os de Verônica Serra em setembro do mesmo ano. Outros três tucanos também teriam tido os dados fiscais consultados sem justificativa profissional por parte da Receita.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4667913-EI306,00-TCU+falta+politica+de+seguranca+da+informacao+em+dos+orgaos.html, acessado em 20 de outubro de 2010.

Comentário:
Eu considero que a política abordada na notícia seja de extrema responsabilidade e, portanto, não deveria ser administrada tal como se vê. O fato de apenas 6% - aproximadamente – dos órgãos “controlarem” as informações por intermédio de servidores não comissionados ou por terceiros, além do efeito de serem raras as instituições que fazem governança dessa tecnologia com extrema eficiência, faz com que o sistema se mostre muito vulnerável à quebra de sigilo.
O uso dessa tecnologia deve atender, primeiramente, às intenções do governo e aos limites da ética, sempre visando à segurança da informação, depois aos interesses de se utilizar esse sistema tão moderno de administração.

Segurança da informação ainda é um assunto que precisa ser muito desenvolvido no Brasil.
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