EMPRESAS PORTUGUESAS TÊM MAIS VÍRUS QUE MÉDIA DA UE


PorGuilherme Crepa...- Postado em 08 dezembro 2012

EMPRESAS PORTUGUESAS TÊM MAIS VÍRUS QUE MÉDIA DA UE

Cerca de um quarto das empresas portuguesas queixam-se de terem sido afectadas no último ano por problemas informáticos, o valor mais elevado da União Europeia, a par de Chipre e Finlândia, revela um estudo do Eurostat hoje divulgado.

O inquérito do gabinete oficial de estatísticas da UE sobre problemas de segurança relacionados com as tecnologias de informação e comunicação revela ainda que, além de 26% das empresas portuguesas terem registado indisponibilidade dos serviços informáticos ou destruição ou alterações de dados devido a avarias, durante o ano de 2009, também um número significativo apontou interferências exteriores.

Segundo o estudo, 14% das empresas viram-se confrontadas com destruição ou alteração de dados devido a infecções por vírus informáticos ou acesso não autorizado, neste caso o segundo valor mais elevado na UE, apenas superado na Eslováquia (16%).

Em qualquer dos casos, os valores registados em Portugal ficam muito acima da média comunitária, já que no cômputo geral apenas 12% das empresas se queixaram de indisponibilidade dos serviços informáticos e somente 5 por cento acusaram vírus ou acessos não autorizados com repercussões.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1730891

 

COMENTÁRIO

Sem dúvida a segurança na rede é algo basilar para qualquer serviço on-line que envolva informações sigilosas, como: compra e venda; operações bancárias; declaração do imposto de renda. Contudo, o que se vê com certa frequência é a vulnerabilidade dos sistemas diante da invasão de hackers, e da destruição causada por vírus.

 A bem da verdade, as proteções contra a atuação de agentes nocivos às atividades em rede melhoraram muito nos últimos tempos, tanto que os próprios bancos valem-se da internet para disponibilizar serviços on-line para seus clientes.

O grande problema, porém, da segurança na rede ainda é o próprio usuário, que em função de suas condutas de risco acaba por se expor demasiadamente, e, por consequência, termina sofrendo com os danos causados pela atuação daqueles que se aproveitam dessa situação para promover golpes e danos.

É preciso ficar alerta, pois a internet é um lugar hostil. Principalmente, para os ingênuos.