eDemocracia


PorAnônimo- Postado em 19 novembro 2009

Criar um diálogo verdadeiro, participativo e continuado com os eleitores é o primeiro passo da eDemocracia.

Ao considerarmos a apresentação do Professor Mazzaroba, pode-se dizer que a eDemocracia indica inicialmente a utilização de estações de votação eletrônica e plebiscitos on-line, um ponto de vista mais prático é o emprego da tecnologia para maximizar as oportunidades para a participação do público no governo. A eDemocracia pode desenvolver o interesse na participação comunitária, fornecendo um canal de comunicação aperfeiçoado entre o público, seus representantes e entidades civis.

eDemocracia tem a capacidade de se dedicar à redução da fragmentação do processo político e à desilusão dos cidadãos, proporcionando maneiras sinceras e acessíveis para que eles se envolvam com o governo, se motivem e interajam com a sua comunidade de interesse.

No seu aspecto operacional o eGovernment oferece o potencial para atrair os cidadãos para mais para perto de seus governos. Enquanto o e-mail é a forma mais fácil e mais comum de comunicação com os eleitores, os websites do governo estão buscando novas formas para facilitar o feedback do público. A utilização de áreas para a colocação de comentários, uso de quadros de mensagens e salas de bate-papo. A presença dessas características permitem que os cidadãos, as comunidades envolvidas e os membros do governo leiam e interajam aos comentários referentes as questões que eles enfrentam e convivem.

O desafio da votação eletrônica é torná-la simples e segura. As condições mínimas para votar continuam as mesmas, mas apresentam determinados desafios no ambiente virtual nas áreas de elegibilidade, privacidade, prova de ocupação, conta corrente e autenticação.

As novas tecnologias disponibilizadas, tais como a TV Digital (t.government) e a Telefonia Celular (m.government) somadas ao potencial participativo das ferramentas de interação social presentes na Web 2.0, permitem novas e maiores oportunidades inclusivas da participação social nos processos de gestão publica (e.participation). Alguns países já têm ultrapassado a barreira da transparência da prestação de contas e estão se direcionando para criação de mecanismos institucionais de participação do cidadão.

Se bem aproveitado o potencial destas tecnologias irá suportar a transformação das relações com os governos nos seus diversos aspectos (plebiscitos, fóruns e votações), níveis (estadual, municipal,federal) e poderes (judiciário, legislativo e executivo). Para o sucesso destes novos desafios, sem dúvida saem do protagonismo os analistas de sistemas e passam a atuar os sociólogos e cientistas políticos e sociais que vão moldar essas múltiplas possibilidades dentro dos aspectos éticos e morais deste novo meio ambiente tecnológico.

Marcus Vinicius Anátocles da Silva Ferreira
Doutorando EGC