Crimes de informática - Breve ensaio - Hacker é preso após comprar mansão e abrir 3 lojas.
Comentário sobre fato descrito abaixo:
O crime descrito abaixo seria o considerado "Crime Comum de Informática", onde, de acordo com o texto "http://moodle.ufsc.br/mod/resource/view.php?id=174434" trata de crime descrito como furto usando como meio um computador e uma rede.
Alguns elementos desse caso concreto intrigam-me.
O primeiro é o fato de estar o criminoso encarcerado na mesma dependência dos demais tipos criminais. Numa penitenciária feita para reclusos. Esse é o tipo de indivíduo que influencia outros. Dessa forma, deve ser tratado diferenciadamente.
O segundo é a facilidade com que um indivíduo assim executa atos, tanto como pessoa física, quanto como pessoa jurídica, só causando suspeitas quando se aproxima de grandes centros urbanos. Não estivesse ele usando redes displicentemente, nunca seria pego.
Furtar um banco, por fim, tornou-se muito mais difícil a partir da metade da primeira década do século XXI. Houve uma mudança do eixo criminoso, que antes era de hackers especializados em invadir usando artifícios de programação, para o que hoje é a trapaça de pessoal interno, vendendo informação para as quadrilhas ou participando diretamente.
O que mais me encomoda, entretanto, é a força que adquire a polícia judiciária frente a crimes de moda, enquanto crimes de colarinho branco têm sua atenção facilmente desviada.
Veja abaixo a notícia.
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Hacker conhecido por invadir sistemas de bancos em 1999 é preso na Grande Florianópolis
Ele era foragido da penitenciária e foi encontrado em uma lan house em Palhoça
Perez fugiu da penitenciária e hoje tem três lojas, uma construtora e uma mansão na Grande Florianópolis. A polícia acredita que os bens sejam de origem ilícita, considerando que ele vem de uma família humilde no Vale do Itajaí.
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