CRÍTICA E OS MOMENTOS CRÍTICOS: DE A JUSTIFICATION E A GUINADA PRAGMÁTICA NA SOCIOLOGIA FRANCESA


PorRoger Lamin- Postado em 30 novembro 2017

Autores: 
Diogo Silva Corrêa
Rodrigo de Castro Dias

RESUMO

Embora pouco evidente em sua unidade, há em curso, desde os anos 1980 na França, um movimento sociológico que explora as dimensões pragmáticas da ação. A partir da década de 1990, é possível assistir à sua consolidação: em 1991, a revista francesa Critique faz um número cuja introdução de Vincent Descombes intitula-se “ciência social, ciência pragmática”. Na introdução de Les formes de l’expérience, de 1995, Bernard Lepetit aponta para a emergência de “um novo paradigma” que “mantém uma distância do estruturalismo” para “prestar atenção na ação situada e referir a explicação do ordenamento dos fenômenos ao seu próprio desenvolvimento” (1995:14). Um pouco mais tarde, Thomas Bénatouïl (1999) publica um artigo propondo uma comparação entre a sociologia crítica de Pierre Bourdieu e a sociologia pragmática francesa. Em 2004, é a vez do grupo Raisons Pratiques, que dedica um de seus números às fontes do pensamento pragmatista, mostrando como, a partir da década de 1980, os autores pragmatistas são “redescobertos” como bons aliados contra os problemas legados pelo estruturalismo.

PALAVRAS-CHAVES: FRANÇA, DIREITO, CRÍTICA

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