Crítica da Notícia: Governo Eletrônico


PorRicardo Vieira- Postado em 06 maio 2012

Autores: 
Ricardo Augusto Vieira

 

Brasil ganha posições em ranking sobre governo eletrônico
Autor(es): FERNANDO GALLO
O Estado de S. Paulo - 20/03/2012

País subiu dois postos em lista organizada pela ONU para medir avanços na liberação de dados públicos aos cidadãos

O Brasil ocupa a 59.ª posição, de 193 países avaliados, no ranking 2012 da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre governo eletrônico. O País subiu duas posições em relação ao levantamento feito há dois anos, segundo o Programa de Administração Pública da ONU (DPADM, na sigla em inglês).

O ranking leva em consideração a capacidade e a vontade do setor público de adotar tecnologia da informação e da comunicação para melhorar o conhecimento e a disseminação da informação em benefício dos cidadãos. A capacidade é demonstrada pelos esforços financeiros, de infraestrutura e capital humano e também pelo poder regulatório e administrativo do Estado. A vontade, por sua vez, é expressa pelo compromisso do governo de prover informação e conhecimento aos cidadãos.

Os líderes. A Coreia do Sul lidera o ranking, seguida por Holanda, Reino Unido, Dinamarca, Estados Unidos, França, Suécia, Noruega, Finlândia e Cingapura. Em relação aos países sul-americanos, o Brasil fica atrás de Chile (39.º lugar), Colômbia (43.º), Uruguai (50.º) e Argentina (56.º). A pesquisa sobre governo eletrônico, como lembra a entidade em sua página na internet, engloba o contexto econômico e social dos países. Desde 2003 a ONU considera o padrão geral e o grau de desenvolvimento de cada país.

O relatório do órgão da ONU destaca também que, por mais sofisticadas que sejam as iniciativas do chamado "e-gov", elas provavelmente "não contribuirão para o desenvolvimento se alcançarem apenas alguns poucos privilegiados".

Na conclusão geral do estudo de 2012, os pesquisadores da ONU sustentam que o progresso na prestação de serviços online continua na maioria dos países em todo o mundo, e que muitos têm posto em prática iniciativas de governo eletrônico para ampliar a eficiência do setor público e acelerar os sistemas de governança.

"No clima de recessão do mundo atual, embora seja importante continuar com a prestação de serviços, os governos devem cada vez mais começar a repensar os termos de governo eletrônico - e governança eletrônica - colocando maior ênfase no estabelecimento de vínculos institucionais entre as estruturas de governo em uma tentativa de criar sinergia para o desenvolvimento sustentável."

Crítica

O Brasil tem muita a crescer ainda no que tange a liberação de dados governamentais em rede. A pesquisa mostra que melhoramos mas que ainda estamos muito longe do topo. O que dificulta uma melhora mais expressiva é, sem dúvidas, o fator cultural e a fraca distribuição tecnológica entre os brasileiros pois quem tem acesso à rede é uma parcela muito pequena da população que seria a parte "privilegiada" de que trata a notícia.
É preocupante os dados mostrados já que estamos na luta para ser um país cada vez mais importante economicamente e com constante diminuição da desigualdade mas ainda estamos em quinto na América do Sul no que diz respeito a Governo Eletrônico.
Por fim, não dá para negar que houve e está havendo uma melhora na prestação de serviços online aumentando assim a eficiência do setor público porém, os passos devem ser dados de forma mais constante e rápida para que assim possamos chegar nos países de topo como os supracitados.