A análise de sistema e o pensamento sistêmico
Na busca da visão do todo, no decorrer do século XX vários autores apresentaram diferentes propostas de teoria de sistemas com diferentes pressupostos.
Para Peter Senge o pensamento sistêmico é a pedra fundamental conceitual da quinta disciplina que as organizações deveriam aprender. O pensamento sistêmico determina como as organizações que aprendem pensam a respeito do universo.
O constante aumento da complexidade é inerente ao contexto atual da humanidade. Decorre do desenvolvimento constante de novos conhecimentos, a consequente introdução de novas tecnologias, a globalização, a crise moral e ética, os problemas ambientais, para citar alguns exemplos.
A complexidade leva a especialização e a especialização leva a fragmentação do conhecimento. O desafio é buscar forma de o especialista obter ou manter a visão sistêmica.
A análise de sistemas tem foco na complexidade de detalhes e lida com muitas variáveis. Aplicado a sistemas informacionais, busca soluções a problemas específicos, conhecido também como application centric approach. Essa abordagem resulta em sistemas e websites isolados, dados compartimentalizados, replicados e com dificuldade na comunicação entre os sistemas. São sistemas sem pensamento sistêmico.
Interessante pensar que nascemos naturalmente com pensamento sistêmico e somos enquadrados para o pensamento linear reprimida pela educação formal e pelo uso de linguagens que favorecem essa visão linear. Ouvi afirmação semelhante de um especialista em criatividade que disse em um debate: “nascemos criativos, saímos bitolados das escolas e tentamos o resto da vida ser criativos novamente”.
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Olá Eloi Yamaoka,