Esqueça o ciberterrorismo.
Para analistas do instituto de pesquisas Gatner, a maior ameaça corporativa
da atualidade tem nome: funcionário. O recado foi dado por especialistas do
instituto e demais palestrantes em um encontro que reuniu mais de mil
executivos, durante o Gartner IT Security Summit 2003.
Analistas da organização fizeram questão de frisar aos executivos de TI que,
ao invés de se ocuparem com questões relacionadas ao chamado
"ciberterrorismo", deveriam olhar com mais atenção o acesso de seus
funcionários aos bens da empresa.
Em sua palestra, James Lewis, diretor e representante do instituto e do
Center for Strategic and International Studies (CSIS) afirmou que a
propriedade intelectual da empresas é uma de suas portas mais vulneráveis.
Para Lewis, há um discurso exagerado em torno do ciberterrotismo. O executiva
cita que mais de 1.800 ataques terroristas físicos aconteceram nos Estados
Unidos de 1995 para cá, mas que nenhum grande ciberataque foi registrado.
Richard Hunter, vice-presidente do Gartner, declarou também que, ao invés de
ataques de grupos terroristas, a tendência é de que aumentem as ações de
crackers individuais, os quais se beneficiarão de soluções cada vez mais
poderosas.
Em sua previsão, Hunter arriscou que um simples computador doméstico terá, em
2008, processadores de 40 GHz e 1.3 Tbytes de capacidade de armazenamento, o
que proporcionará mais benefícios, mas também novos riscos e interesses.
Segundo dados do Gartner revelados ontem (03/06), 2003 será o primeiro ano
que a maioria das indústrias gastarão 5% de seus orçamentos de TI em
segurança. O instituto afirma que o crescimento mundial do setor será de 28%
entre 2001 e 2003, enquanto o dinheiro destinado à TI aumentará 6% neste
período.
Autor: Grant Gross,
IDG News Service
Retirado de: http://www.direitonaweb.com.br/dweb.asp?ccd=3&ctd=1311
|