Uma
praga que ameaça nossa privacidade é o tal de spam,
diariamente minha lista de e-mails indesejáveis cresce.
São chatos que insistem em me vender coisas legais ou
ilegais e o que é pior, tentando me fazer de bobo.
Há
algum tempo tem circulado anexo às mensagens destes chatos
um texto mais ou menos assim: "Esta mensagem é
enviada com a complacência da nova legislação
sobre correio eletrônico, Seção 301,
Parágrafo (a) (2) (c) Decreto S. 1618, Título
Terceiro aprovado pelo 105 Congresso Base das Normativas
Internacionais sobre o SPAM". Este E-mail não poderá
ser considerado SPAM quando inclua uma forma de ser removido.
Caso não queira mais receber nossas mensagens responda
este e-mail informando no Assunto a palavra excluir ", o que
é uma grande MENTIRA: esta Legislação não
existe no Brasil! Foi um lobby das agências de propaganda
dos Estados Unidos e não se aplica aqui. Nem tudo que
serve para lá deve servir para aqui.
A melhor
defesa para esta praga continua sendo:
1 - bloqueie o
remetente para que não chegue outros lixos dele;
2
- Nunca responda um SPAM, nem mesmo a tal opção de
excluir. Estas relações de e-mails que circulam com
os spam´s são capturadas em Listas e os vigaristas
que as vendem não têm certeza de que os endereços
realmente existam. Quando você os responde, eles passam a
ter a confirmação de que o seu endereço
eletrônico é válido, e é isso que eles
tanto querem. Depois disso nunca mais você ficará
livre;
3 - Nunca compre nada que seja oferecido por um
SPAM. Esta é a melhor punição a quem não
te respeita. Nenhuma empresa séria manda SPAM. Algumas já
incorreram em erros no passado e os arranhões em sua
credibilidade os fizeram aprender e alertaram o mercado de que
esta prática é repudiada pelos internautas.
Sou
contra o spam e o motivo é muito simples não quero
ser obrigado a arcar com o ônus financeiro pois sou eu que
pago minha conexão, espaço em disco, tempo de
processamento e de acesso, e nem a perda de tempo de limpar minha
caixa de mensagem do lixo.
O spam está em discussão
por todo o mundo web e não há ainda em qualquer
parte uma solução definitiva, mas estão
aparecendo boas propostas. Uma delas, já em ampla
utilização por empresas sérias, é a
de só remeter e-mails com mensagens de propaganda para
usuários que as autorizarem previamente.
Outra
proposta, sem autor definido, mas que está aparecendo
muito nas listas de discussão e em artigos especializados,
é a remuneração aos usuários que
aceitarem receber correspondências eletrônicas de
propaganda. A idéia está causando uma enorme
"chiadeira" por parte das agências de propaganda,
que não querem perder nem um níquel em seu
faturamento.
A discussão desta idéia esta
centrada no seguinte ponto: os anunciantes ao que parece, não
se importam em pagar; querem ter certeza que atingirão ao
público certo e não aqueles que resolverem "ganhar
algum" lendo propaganda e que este pagamento não
represente maiores custos em outras palavras as agências
devem abrir mão de parte de seus lucros.
Para o
primeiro problema há várias propostas que deixam a
critério dos usuários cadastrarem seus perfis de
consumo ou seus interesses, ou que permitam que empresas de
cartões de crédito ou bancos o façam para
que, baseados nestes cadastros, os anunciantes definam seu
público-alvo e façam propostas de remuneração
por propaganda efetivamente lida (há meios técnicos
para garantir que a mensagem foi lida).
Uma proposta um
pouco mais arrojada é a de regulamentar um valor mínimo
de remuneração por propaganda e que o usuário
possa, a seu próprio arbítrio, aceitar a
remuneração ou dispensá-la se achar a
propaganda de seu interesse.
Uma outra na mesma linha e
completando a idéia anterior, é a que defende o
simples bloqueio pelo usuário das mensagens futuras, ou
que ele estipule seu próprio valor mínimo para
receber pela propaganda, de um determinado produto ou anunciante.
As agências ao tomarem conhecimento do perfil e do valor
estipulado por aquele usuário remetem ou não sua
propaganda eletrônica.
Em resumo: as propostas
caminham para o uso intensivo da tecnologia assegurando a melhor
forma de unir anunciantes e clientes deixando ao usuário a
decisão de receber ou não informações
não solicitadas e a critério dele, ser remunerado
ou não por isso. Quanto à parte das agências
abrirem mão de parte de seus lucros...
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