Alguns teóricos consideram que seria inadequado para países presidencialistas possuírem um número elevado de partidos, o que dificultaria para o presidente obter maioria na Câmara e no Senado. Isto na verdade é um aspecto questionável e influenciado pela "engenharia" constitucional do pais. Outros sistemas governamentais como algumas formas de parlamentarismo e semi-presidencialismo de acordo com estes teóricos poderiam facilitar a interessante convivência de número livre de agremiações partidárias de diferentes matizes.

Seja qual for o sistema governamental, fica obvio que seria importante que os governadores fossem membros de partidos relevantes com forte apoio popular. Para atingir este objetivo de equilíbrio sem soluções discricionárias utilizadas em alguns países colocamos as seguintes sugestões:

1- Não há nada de errado em que um pequeno partido vença as eleições em uma ou algumas prefeituras. Não há nada de errado em que um partido com prefeitos em pelo menos 5% dos municípios de um estado eleja o governador. Da mesma forma não haverá nada de errado quando um partido com pelo menos três governadores eleja o presidente da república.

- Esta regra cria uma para os partidos objetivos crescentes de ocupação política conforme melhora a sua base popular.

- Somente partidos bem estabelecidos e suficientemente fortes poderiam disputar governos de estados e o governo brasileiro.

- Esta simples regra evitaria que candidatos de partidos pequenos (ou de aluguel) como ocorreu com o ex-presidente Fernando Collor ou com o atual presidente do Peru atingissem a presidência da república sem nenhum apoio relevante na câmara e no senado.
 
 

2- Considerando que governar exige experiência seriam as seguintes as atividades mínimas completadas para postular governos municipais, estaduais e federais:

- Somente vereadores eleitos, ex-deputados e ex-senadores, que tenham cumprido inteiramente o seu mandato (não substitutos), poderão postular eleição para prefeito.

- Somente ex-prefeitos nos estados e ex-prefeitos ou ex-deputados distritais no Distrito Federal, que tenham cumprido integralmente o seu mandato (não substituto e não vice) poderão ser candidatos a governador de estado.

- Somente ex-governadores de estado que tenham cumprido inteiramente os seus mandatos (não vice) poderão ser candidatos a presidente da República Federativa do Brasil.
 
 

- Como é de conhecimento geral temos tido repetidamente prefeitos, governadores e presidentes da república sem nenhuma experiência governamental ou administrativa. Estes senhores por falta de experiência causam enormes prejuízos sociais.

- O país é rico de homens experientes e bem formados vamos dizer não aos apressados e oportunistas.

- Nota-se que a grande maioria dos presidentes americanos satisfariam facilmente os critérios mencionados nesta página. Porém V.Sa. consegue lembrar qual foi o último presidente brasileiro que satisfez estes justos critérios de amadurecimento político-administrativo?

- Se nós não nos sentimos seguros entregando um grande avião a um bom datilógrafo, porque precisamos aceitar prefeitos, governadores e presidentes da república incautos? Vamos assegurar vida e bem estar aos nossos concidadãos.

retirado de www.tba.com.br