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Troca Eletrônica de Dados

From: Eduardo Mayer Fagundes
E-mail: eduardo@efagundes.com
Date: 01 Jun 1997
Time: 23:12:33
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Troca Eletrônica de Dados: Cenário Brasileiro das 100 maiores empresas dos grupos nacionais, estatais e estrangeiros

Autor: Eduardo Mayer Fagundes (eduardo@efagundes.com) Co-autor: Vilmar Pedro Votre

Quem está preparado para competir na economia globalizada? Certamente nações e empresas que se preocupam com qualidade e preço. A qualidade se conquista com educação e investimentos em tecnologia. O preço se viabiliza com processo modernos de fabricação e comercialização, além de uma infra-estrutura pública eficiente e uma política fiscal justa. Empresas e governo devem estar sintonizados para criar condições de competição na economia globalizada. Através de uma pesquisa com as 100 maiores empresas dos grupos privado, estatal e estrangeiro operando no Brasil, analisou-se o estágio de desenvolvimento nas práticas de comércio usando a troca eletrônica de dados - o EDI: Electronic Data Interchange. A prática de EDI indica o nível de sofisticação do comércio entre as comunidades de negócios. Nos Estados Unidos e Europa essa prática é bastante difundida. A pesquisa mostra que as empresas estrangeiras estão alinhadas com as práticas comerciais de suas matrizes. As empresas privadas seguem os passos das estrangeiras para não perderem a competitividade. E as maiores empresas estatais já adotam o EDI em suas práticas comerciais. O setor secundário é o mais desenvolvido, principalmente nas relações com bancos e fornecedores. Conclui-se que as empresas estrangeiras e nacionais do setor secundário estão aptas a participar do mercado globalizado com práticas de comércio eletrônico. A grande maioria das estatais ainda não estão preparadas para o EDI. Nesta pesquisa os bancos não foram incluídos.
 
 

O contexto do Comércio Eletrônico

Na década de 90, participamos de uma economia global onde a distância deixou de ser um fator restritivo para o comércio. Atualmente, o chamado "Comércio Eletrônico" (em inglês, Electronic Commerce), os países ficaram a poucos segundos uns dos outros. Essa vantagem é aproveitada por empresas que possuem uma visão de negócios orientada para aumentar competitividade no mercado. A nível global, as empresas podem trabalhar com os melhores parceiros no mundo, buscando qualidade e preço. Por exemplo, uma empresa americana de brinquedos faz a concepção do produto nos Estados Unidos e envia os dados eletronicamente para um empresa na Itália para o desenho final. Concluído o trabalho, o desenho é enviado eletronicamente para a Alemanha para o projeto de engenharia. Depois do projeto pronto, os dados são enviados eletronicamente para a China, onde os produtos são manufaturados, já que atualmente a China tem um dos menores preços de produção do mundo. Após produzidos, os brinquedos são enviados para os Estados Unidos para distribuição e comercialização.

As empresas que atuam no mercado global utilizam cada vez mais a tecnologia de troca eletrônica de dados para alcançar uma vantagem competitiva em relação à sua concorrência. O processo de informatização nas empresas traz benefícios tangíveis na lucratividade e em vantagem competitiva. As rede de computadores, tipo a INTERNET, agilizam o processo de troca de informações entre as pessoas e empresas. O intercâmbio rápido de informações é vital para a atuação das empresas em um mercado global. Analisando o cenário internacional, verifica-se um crescimento rápido do setor de mercado eletrônico, ou seja, as trocas de informações comerciais através de computadores. Em uma projeção da empresa americana BIS Strategic Decisions, o mercado deve crescer dos atuais US$600 milhões para mais de US$1,2 bilhões em 1998. No mercado britânico, no mínimo 20% das transações comerciais são processadas através de transferência eletrônica de dados, segundo a EMAP Business Publishing. No Brasil, esse mercado começa a ser disputado por várias empresas, principalmente pelas estrangeiras e pelos bancos comerciais. Com a globalização do mercado, cada vez mais as empresas precisam ter alinhamento com as tecnologias e práticas de negócios internacionais para não perderem a competitividade.
 
 

A posição do Brasil

Nos últimos dez anos o Brasil passou por grandes transformações que não aparecem em estatísticas econômicas. O País passa por um ciclo de desenvolvimento, iniciado em 1992 e consolidado em 1994, que provavelmente se estenderá até 2005. Deverá ser um novo milagre econômico semelhante à década de 1970, o período mais rico da história brasileira, segundo Kanitz no seu livro "O Brasil que dá certo: o novo ciclo de crescimento 1994-2005". Também é o opinião do jornalista Stephen Hugh-Jones, editor da seção de assuntos internacionais de Economist, uma publicação inglesa de economia, onde afirma que "o Brasil deixou de ser uma piada econômica". Após um ano da implantação do Plano Real, um conjunto de medidas econômicas reduziu a taxa de inflação e estabilizou a economia. O Brasil está mostrando condições de competir de igual para igual com outros países em mercados cada vez mais sofisticados.

No MERCOSUL, um mercado comum entre a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, o País está numa posição extremamente favorável. Além disso, se a nossa inflação for dominada ficaremos em uma situação privilegiada em relação a Argentina, Chile e Venezuela, segundo Kanitz.

Pelo que demonstram vários trabalhos sobre a economia brasileira, estamos alinhados com as economias mais sofisticadas e preparados para competir no mercado global.

Vantagens da adoção do EDI

EDI - Electronic Data Interchage, é a troca de dados de forma padronizada, eletronicamente, entre empresas que possuem negócios comuns. Com a crescente informatização das empresas e o poder cada vez maior da capacidade de comunicação das redes de computadores, as empresas buscam formas eficientes para suas práticas de negócios.

As empresas deve estar atentas para as mudanças tecnológicas, pois essas mudanças transformam os negócios, alteram as estruturas industriais, o planejamento, diferenciam os negócios da concorrência e criam novos negócios.

Nas últimas décadas as empresas investiram em informática e telecomunicações para automatizar e agilizar seus processos internos. Nas décadas passadas as empresas tinham sua produção verticalizada, ou seja, produziam grande parte de seus componentes. Já numa economia global, onde a vantagem competitiva está em buscar parceiros com um alto grau de qualidade e preço, com prazo adequado para os produtos, a produção das empresas tornou-se horizontalizada. Para assegurar o fluxo de produção para que não haja interrupções, os processos de controle e troca de informações devem se estender até os fornecedores, onde eles estiverem.

EDI é um sistema que consegue uma tremenda redução de custos. A empresa americana RJR Nabisco gastava 70 dólares americanos para o processamento de uma "Ordem de Compra". Com a introdução de um sistema de EDI o custo foi reduzido para 93 centavos de dólar. A empresa americana Kmart implementou um sistema de EDI onde ela passa suas informações de níveis de estoques para clientes selecionados que podem, automaticamente, fazer o pedido de compra, uma vez que conhecem os itens e as quantidades disponíveis no estoque.
 
 

Processos comerciais que utilizam o EDI

Atualmente, a maioria dos processos dos segmentos de negócios podem se beneficiar do EDI. Em um fluxo de dados interempresarial todas as trocas de informações entre as empresas podem utilizar a tecnologia de EDI. Quando a área de Compras de uma empresa necessita adquirir uma determinada mercadoria ela entra em contato, eletronicamente, com os fornecedores. São trocadas informações sobre a cotação do produto. Durante esse processo, informações técnicas dos produtos são trocadas entre fornecedores e compradores. Uma vez que a empresa compradora tenha escolhido a proposta de um dos fornecedores, a empresa envia um "Pedido de Compra", eletronicamente. O fornecedor, após os registros internos, envia um "Pedido de Transporte" para uma transportadora contratada. A transportadora confirmando o recebimento do Pedido envia para o fornecedor a programação de entrega do produto. Durante o processo de transporte, informações são transmitidas para a sede da transportadora, que as repassa para o fornecedor e comprador, se for o caso. Esse procedimento é importante para o transporte marítimo. O fornecedor, após receber o "Pedido de Compra", emite a fatura para a empresa, eletronicamente. A empresa compradora, após receber a mercadoria e a nota de faturamento, envia para o banco comercial onde possui conta uma ordem de pagamento para o fornecedor, eletronicamente. O banco do comprador envia para o banco do fornecedor uma transferência de fundos. O banco do fornecedor envia uma informação de pagamento para o fornecedor. O ciclo completo de compras e pagamento foi feito eletronicamente. Houve um ganho de tempo e dinheiro, o processo ficou ágil e produtivo. Necessidade de padronização

Sem dúvida um fator crítico de sucesso para a implementação do EDI é a padronização da forma como as informações devem ser trocadas. Ao longo dos últimos 10 anos várias associações definiram seus padrões de formatos para a troca de dados em sua comunidade de negócios.

Na Europa o formato mais difundido é o ODETTE da Organização para a Troca de Dados por Teleprocessamento na Europa. O ODETTE foi criado em 1984 e é formado por delegados nacionais, representando tanto os fornecedores como os fabricantes da indústria automobilística, em um determinado país. Os países participantes são: Reino Unido, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Suécia, Espanha e Holanda.

Nos Estados Unidos é adotado o ANSI ASC X12 - Padrão Americano para Troca Eletrônica de Dados Comerciais - do American National Standards Institute (ANSI). O ANSI é um coordenador e facilitador para a definição de padrões nacionais para todas as áreas de comércio americano. O ANSI delegou para a Accredited Standards Committees (ASC) a responsabilidade de desenvolvimento do padrão atual. O comitê X12 desenvolve o padrão para facilitar a troca eletrônica de dados relativa a processamento de pedidos, informações sobre envio e recebimento de mercadorias, faturamento, pagamentos e dados de aplicações financeiras.

A Organização das Nações Unidas através da Comissão de Economia para a Europa desenvolve o padrão EDIFACT - Troca Eletrônica de Dados para a Administração, Comércio e Transporte - dentro do Working Party (WP.4). Essa comissão é formada por membros da América do Norte, Europa Ocidental e Oriental. O WP.4 é um sub-grupo que tem como objetivo facilitar o comércio internacional, onde o EDI se inclui. Participam do WP.4 membros de várias associações internacionais, tais como a Customs Cooperation Council, a European Free Trade Association, a International Chamber of Commerce, e outras.

Tanto os comitês normalizadores do ODETTE e X12 já manifestaram seu apoio a adoção do padrão EDIFACT.

A mostra um exemplo de um pedido de compras feito em papel e o mesmo pedido de compras no formato do EDIFACT.

Pedido de Compra em Papel

Pedido de Compra no EDIFACT

Empresa Compradora: Lojas Americanas S.A

Nome do Comprador: João Pedro

Código do Comprador: 98765

Companhia Vendedora: Nestlé Indústria Ltda.

Nome do Vendedor: José Carlos

Número do Produto

Vendedor: 6666

Comprador: 555

UNA:+.?’

UNB+UNOA:1+JOÃO PEDRO+JOSÉ CARLOS+951230:18:42+00005’

UNH+NR123+PRDERS:1:10’

BGM+105+PS/98765+951230’

NAD+BU+++LOJAS AMERICANAS S.A’

NAD+SE+++NESTLÉ INDÚSTRIA LTDA’

LIN+1++6666:VP+555:BP+21:100’

UNT+6+NR123’

UNZ+1+00005

Exemplo de Documento EDIFACT

Aspectos Legais do EDI

Quando se estabelece um contrato de compra e venda, uma das partes aceita pagar por um produto ou serviço e outra aceita fornecer o produto ou o serviço dentro dos prazos e preços previamente estipulados. Entretanto, quando um das partes não cumpre o acordo, o processo vai para a Justiça. Na Justiça, o documento que serve como prova é o contrato escrito e assinado em papel. Como fica se o processo de compra e venda for totalmente eletrônico?

Para os contratos terem validade legal precisam ser escritos e assinados. Dentro dos acordos entre as empresas - trading partner agreement - devem confirmar que as mensagens de EDI são "escritas e assinadas". Para apresentar a autenticidade de um mensagem, dois pontos devem ser observados: o primeiro é a autenticidade do conteúdo da mensagem eletrônica e o segundo é a autenticidade do registro da mensagem. O primeiro ponto implica conhecer quem ou o que originou a mensagem e se o seu conteúdo está dentro da forma requerida, livre de erros. Isso poderá ser identificado por um arquivo eletrônico do sistema que registra quando uma mensagem foi recebida e enviada a confirmação. Esse arquivo tem que ser protegido para assegurar que não possa ser modificado no futuro. O segundo ponto é sobre a autenticidade do registro. Deve-se saber como o registro foi criado e como ele foi armazenado após sua criação. Em alguns casos uma terceira parte pode ser consultada para uma análise.

Uma outra questão legal no comércio internacional eletrônico é a jurisdição. Por exemplo, se uma mensagem eletrônico é gerada no país A, roteada nos países B e C, transita pelos países E, G, G e H, processada em I e J, armazenada no país K e envolve organizações que operam em outros países, quais as leis que se aplicam?

Inúmeras situações podem ocorrer que levem a questionamentos legais. Para assegurar a implementação do EDI e aproveitar seus benefícios de agilização nos negócios sem riscos jurídicos, várias organizações estão desenvolvendo modelos de contratos, os traiding partner agreements. Algumas agências internacionais envolvidas com EDI (CCC - Customs Cooperative Council, ICC - International Standardization Organization, e outras) elaboram um código de conduta para as práticas comerciais eletrônicas. A idéia é que empresas, associações e países adotem o código de conduta, tornando dessa forma o EDI juridicamente legal.
 
 

Tecnologias de Comunicação de Dados para o EDI

Quando dois ou mais computadores distantes geograficamente são conectados, forma-se uma WAN (Wide Area Network). Nessas conexões estão envolvidos vários componentes de rede tais como: modems, linhas comutadas, linhas dedicadas, multiplexadores, etc.. Tipicamente, as WANs conectam redes locais de computadores entre diferentes cidades, estados e países. Três arquiteturas de redes são conhecidas nesta área: SNA (System Network Architecture) da IBM, o X.25, que é o padrão ISO (International Organization for Standarization) para redes de comutação de pacotes, e o TCP/IP (Transmission Control Protocol/ Internet Protocol), o padrão adotado pela INTERNET. Todas as arquiteturas mencionadas são aderentes ao modelo de referência OSI (Open System Interconnection) da ISO.

Conexões de computadores que estão fisicamente próximos e que utilizam componentes de redes específicos para essa condição são chamados de LAN (Local Area Network). Em geral, as LANs operam em taxas de transmissão de 10 milhões de bits por segundo (10Mbps). Para utilizar essa taxa de trasmissão o cabeamento físico não pode ultrapassar a 500 metros. Existem vários tipos de cabeamento que podem ser utilizados. Cada tipo limita a distância entre os computadores devido à características físicas. As LANs posssem sistemas operacionais de rede (em inglês, NOS - Network Operation System), que são definidos como um conjunto de programas e gerenciadores de arquivos que provêem serviços para microcomputadores e periféricos que estão conectados na rede. Os sistemas operacionais de rede residem em computadores chamados "servidores", que centralizam e controlam os acessos dos microcomputadores, chamados de clientes. Entre os mais utilizados estão o UNIX, o Novell Netware e o Microsoft Windows NT AS.

Sistemas de Tratamento de Mensagens (MHS - Message Handling Systems) fazem parte de uma proposta internacional de padronização para desenvolvimento de sistemas de correio eletrônico. O objetivo é permitir o envio de mensagens para qualquer sistema de computador com o mínimo de conversação a nível de protocolo. O modelo possui vários elementos funcionais que podem ser utilizados em várias configurações físicas. Os serviços de tratamento de mensagens podem ser públicos ou privados. Os públicos denominam-se ADMDs (Administration Management Domain) e os privados PRMDs (Private Management Domain). O serviço ADMD é prestado por uma empresa pública de serviços de telecomunicações e o privado é prestado para usuários de uma mesma empresa. No Brasil, a EMBRATEL possui um serviço chamado STM-400 que funciona como um ADMD e, também, dispõe de um serviço PRMD para usuários remotos que não possuam sistemas de tratamento de mensagens próprios.

Em outubro de 1985, o CCITT (Consultive Committee for International Telegraphy and Telephony) aprovou uma série de recomendações concernentes à definição de um sistema público de mensagens. Um conjunto de recomendações conhecida como série X.400. O modelo apoia-se nas camadas do modelo OSI (Open System Interconnetion) para transmitir as mensagens envelopadas de correio eletrônico e gráficos entre computadores e terminais. Define o endereço eletrônico e formato do envelope eletrônico.

Atualmente, a grande vedete no cenário internacional é a rede de computadores INTERNET. Uma rede de computadores que interliga várias universidades, agências do governo e empresas privadas, através de linhas telefônicas dedicadas ou comutadas. Oferece uma vasta gama de dados e serviços de informações, incluindo os serviços de TCP/IP, facilidades de pesquisa de informações, participação em conferências eletrônicas de um serviço chamado USENET e acesso multimídia em servidores com uma facilidade chamada World Wide Web (WWW). O uso do EDI através da INTERNET está atraindo um grande interesse, principalmente pela concepção aberta da rede. Implementações piloto de EDI através da INTERNET já estão em curso. O INTERNET Engineering Task Force (IETF) tem um grupo de trabalho de EDI que foi estabelecido para estudo da viabilidade técnica de transmitir mensagens de EDI na INTERNET.
 
 

Pesquisa

Para identificar o estágio tecnológico e o nível de implementação do EDI no Brasil foi realizada uma pesquisa envolvendo as 100 maiores empresas dos grupos privados, estatais e estrangeiros. Foram consultadas 53 empresas do grupo de 300 empresas consideradas no estudo. A escolha das empresas foi em função da concentração de empresas por região, origem e atividade econômica. Foram pesquisadas 36 empresas de São Paulo e Rio de Janeiro das 168 concentradas nesses estados. Na região Sul foram pesquisadas 6 empresas das 38 empresas da região e outras 11 empresas dos demais estados brasileiros, representados por 94 empresas.
 
 

Conclusões

O resultado da pesquisa indica que as empresas que atuam no Brasil possuem a infra-estrutura necessária para participar das técnicas sofisticadas do comércio globalizado. Embora com atuação, predominantemente, no mercado nacional as empresas estão tendo uma visão global no campo do EDI. O segmento de EDI mais desenvolvido é o de troca de mensagens para transações bancárias, onde as empresas estrangeiras estão na dianteira. No setor de compras as empresas nacionais batem as estrangeiras com mais processos de EDI implantados ou em fase de testes. As empresas possuem planos de encorajar seus fornecedores a implantar o EDI para agilizar a troca de mensagens. As empresas nacionais se destacam das demais no EDI com clientes. A maioria das empresas já possuem seus processos de EDI integrados aos sistemas estruturados. O padrão X.400 faz parte dos planos das empresas e o padrão EDIFACT é adotado por empresas que possuem o poder de definir padrões de fato no Brasil. A INTERNET está nos planos das empresas. Entretanto, são desconhecidos os planos de investimentos das empresas para EDI. O MERCOSUL não foi citado por nenhuma empresa na pesquisa. Apenas uma empresa estrangeira mencionou atuar em mercados no exterior. O nível de integração das empresas estatais com o Governo usando o EDI é baixo. O uso do correio eletrônico nas empresas ainda é pequeno. A sociedade brasileira deve aproveitar as tecnologias modernas para integrar-se na economia global para assegurar uma melhor qualidade de vida e prosperidade da nação. O sistema de ensino precisa ser revisto para preparar nosso povo para o novo cenário internacional. O EDI é uma tecnologia que facilita o comércio internacional e nos integra à aldeia global.

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