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A EXPERIÊNCIA DA PHRÓNESIS E O SEU SENTIDO NA PRÁXIS HUMANA

- Uma leitura da Ética a Nicômaco de Aristóteles -

____________________________________Djalma Eudes dos Santos

É preciso ou ser bom ou imitar quem o é.

Demócrito, fragmento 39.

Aristóteles(384-322), com base no que herdara de Platão na primeira Academia, elabora a distinção que se tornou clássica dos três tipos essenciais de conhecimento: o teorético, o prático e o produtivo. Aqui vamos voltar nossa atenção para o estudo do tipo de conhecimento chamado de prático. Notemos que, para o Estagirita, a ciência prática suprema, à qual todas as outras deverão estar subordinadas, é a política. É desta ciência que deriva a Ética , que é, na verdade, apenas uma parte daquela que poderíamos também tratar de uma ciência social e que tem como ponto de partida a reflexão ética realizada nas discussões sobre theoria e praxis que aconteciam no seio da Academia, durante os anos em que lá esteve. A sua Ética não se esquece que o homem individual é

essencialmente um membro da sociedade, daí o seu caráter político e, por isso, de Ciência Social.

A Ética e a política, portanto, devem ter como princípio o estudo contínuo, uma vez que lidam com os seres sociais e que estes devem estar em contínuo processo de aprendizagem e a esse interesse permanente por aprender Aristóteles dá o nome de ²Filosofia da vida humana" ou a ²ciência das coisas humanas". Na prática, o que está em jogo é a discussão em tono de uma ciência da ação, ou uma ciência do ethos que tem na praxis a sua realidade concreta "...como termo singular entre a universalidade do costume e a particularidade do hábito (héxis)".

Se fôssemos delimitar as funções de uma e de outra, diríamos que a política mostra os princípios constitutivos do estado bom e a Ética expõe a forma da vida boa nesse estado bom. Isto equivale a dizer que, na prática, a virtude do estado está conforme a virtude dos seus cidadãos.


Neste breve estudo, pretendemos aprofundar o tema tratado com maior ênfase no Livro VI, capítulo 5, a respeito da phrónesis, que tem uma função central nesse paradigma da ação, discutido por Aristóteles e que será ponto de partida, pedra fundamental, para a compreensão do sentido da sua teoria da praxis. Nosso interesse será o de descobrir qual a relação e em que sentido a praxis humana depende da phrónesis, e sem ela não sobreviveria.

A idéia central da Ética a Nicômaco já aparece claramente exposta na primeira frase do texto aristotélico: ²Toda arte e investigação, e igualmente toda ação e todo propósito, tem em mira um bem qualquer; por isso o bem tem sido corretamente definido como aquilo para que todas as

coisas tendem". A Ética aristotélica interpreta as ações humanas através da categoria de meio e de fim, e muito embora apresente em seu caráter uma função nitidamente teleológica, não suportaria o sentido que hoje atribuímos a essa categoria, mas quer significar uma atividade que impulsiona as práticas humanas, onde a moralidade vai consistir na realização de certas ações; não porque nos parecem corretas apenas, mas porque essa prática é que nos aproxima do bem. Falar e pensar sobre o que é bom e justo não torna justo e bom o homem que fala e pensa. Se ele não se dispuser a por em prática aquilo que pensa, estará longe de parecer um homem bom, ou voltado aos bons princípios da vida prática.


1 . A phrónesis - Antes de iniciarmos a discussão proposta, devemos salientar que Aristóteles, da mesma forma que faz a distinção entre três tipos de conhecimento, o faz também, com relação às virtudes(arethé), a partir da dupla distinção entre aquelas 1)que são próprias do caráter; 2)e aquelas que são próprias da inteligência. Ou ainda, as virtudes morais e as intelectuais , tidas tradicionalmente como incompatíveis pela Academia. No trecho 1144a3 da Ética a Nicômaco ele insiste: "Digamos primeiro que a sabedoria filosófica e o discernimento devem ser dignos de escolha porque são a excelência das duas partes respectivas da alma, ainda que nenhuma delas produza qualquer efeito". Como exemplo das virtudes segundo a razão, aquelas que são próprias da inteligência, ele cita a sabedoria filosófica (Sophia), o bom juízo (sunesis) e a sabedoria prática (phrónesis). Dessas, a phrónesis é uma virtude estreitamente relacionada com a conduta moral. Tendo em vista que o fim do estudo ético não é o conhecimento e sim a praxis, momento da ação

onde se concretiza a phrónesis, a ação deverá ser de tal modo pensada, que os seus critérios possam levar o agente à bondade. Ressaltamos que, nestes termos, esta atividade é limitada aos seres racionais, porque os animais não participam da praxis; que é caracterizada pelo desejo e pela

eleição racional (proairesis) e cujo objetivo primordial é levar o agente à perfeição .

Aristóteles conservou a noção tradicional grega, e lapidada por Platão, de phrónesis, ou melhor, preservou a noção de que ela é a base indispensável da moralidade, e a intenção original da doutrina socrática de virtude-ciência, mas alterou o seu sentido original e transpôs a concepção platônica da areté, para poder reforçar a nova reflexão da sua ética que é mais prática, por aproximar filosoficamente o homem da sua obra, dando ao campo da racionalidade prática o sentido de lugar da tarefa ou operar do próprio homem. E num certo sentido, sua ética é também divergente do mestre Platão - o pai da idéia filosófica da existência de Formas morais absolutas e imutáveis -. Em Aristóteles a Phrónesis passa a ter o sentido da capacidade adulta de penetrar nas

questões práticas, no resultado de uma aptidão inicial cultivada e desenvolvida pela experiência. Ele próprio reconhece, no entanto, que tudo o que expusermos sobre a ação humana nada mais será que um mero esboço, não é possível detalhar a ação humana com exatidão. E, por outro lado, a sua teoria ética também não é uma mera discussão de receitas para o bem viver, é antes uma reflexão e uma tentativa de, com base na experiência filosófica, encontrar respostas para os principais problemas da existência humana, a vida, que os gregos chamavam ordinariamente de bios.

A Phrónesis não pode ser o conhecimento, porque os objetos do conhecimento não podem estar sujeitos à mudança, enquanto que mudar as coisa é precisamente competência da Phrónesis; ela também não é arte, posto que esta tem como finalidade a produção de objetos para serem utilizados ou apenas apreciados, pois este é o seu objetivo final, onde o agir e o produzir são duas espécies diferentes de coisas. Ela é antes "...um estado da mente que mediante a aplicação da razão alcançou a verdade no campo do que é bom e mau para o homem". Em outras palavras,

ela é uma capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito às coisas que são boas ou más para o homem. Poderíamos falar com segurança da phrónesis como "sabedoria prática", ou simplesmente "prudência". Ela está preocupada com o campo das atividades humanas que admite que as coisa sejam de outra maneira, isto é, quando temos sob nosso controle a possibilidade da mudança. Percebe-se, portanto, que a phrónesis se ocupa dos casos individuais. Esta é também uma das razões pelas quais ela não pode ser identificada com o conhecimento, uma vez que este tem como objeto de estudo o universal. "É evidente que phrónesis não é o conhecimento, porque ela se ocupa do particular último, como já dissemos, pois tal é a sua função".

Aristóteles nos exorta a confiar nas asseverassões e conselhos dos homens sábios(phrónimoi) e dos anciãos, pois estes é que estão dotados da capacidade de discernir retamente o que fazer em cada circunstância. Como os jovens, ou as crianças, ou aqueles que possuem caráter infantil, se deixam levar facilmente por suas paixões, a sabedoria prática é algo

que não está ao alcance destes por ser esta fruto de uma larga experiência, definitivamente não são o público ideal para as lições de ética-política; ou que, pelo menos, não lhes será tão fácil alcançar o entendimento da mesma forma que chegam com presteza à compreensão da matemática e de outras atividades intelectuais mais acessíveis a idades inferiores. De qualquer maneira, estes jovens não são excluídos da busca incessante desse conhecimento. A sua virtude consiste basicamente nessa

ocupação sublime, que é a obra essencial a ser levada a cabo. A vida do jovem será então um momento rico de aprendizado dos ensinamento daqueles que já amadureceram pela experiência. No entanto, o próprio Aristóteles esclarece que o simples fato de se praticar uma ação naturalmente com vistas a atingir um objetivo escolhido, não é questão de excelência, de phrónesis, e sim uma demonstração de talento. A phrónesis torna a escolha acertada. "A obra do homem é levada a cabo de acordo com a phrónesis e a virtude moral; a virtude assegura qual é o fim adequado e

a phrónesis os meios para alcançar o fim".

Diferentemente do produzir, que tem uma finalidade alheia a si mesmo, o agir tem a boa ação como seu próprio fim. Aristóteles, por exemplo, com base na discussão apresentada por ele no livro sexto, atribui sabedoria prática a Péricles, por considerar que ele fora um homem capaz

de distinguir o que era bom para si mesmo e para os outros. E é essa capacidade de distinção que, normalmente, torna os homens que a possuem em bons administradores de "casas e de Estados". É oportuno por em evidência que entendemos aqui o homem bom enquanto aquele que possui a

virtude moral (ethiké arethé), ou a bondade de caráter; uma vez que ambas se encontram estreitamente unidas, no sentido de que uma não pode existir sem a outra . Consequentemente, a virtude moral não é completa em si própria, ela se completa na phrónesis. Para ser moralmente

virtuoso é preciso possuirmos em nós mesmos a sabedoria prática, ou seguirmos o exemplo ou preceito de alguém que a possua.

O phrónimos é aquele que possui sabedoria suficiente e equilíbrio o bastante para decidir o que fazer diante das adversidade. Aliás este é seu papel: tem que descobrir o que há de relevante nestas situações para assim chegar à decisão adequada. Consideramos que isto ilustra bem a

noção apresentada anteriormente a respeito da necessidade de se ter experiência diante de circunstâncias inesperadas, isto é, ter um olho para o que é e para o que não é essencial. "Devemos portanto estar atentos às asserções não demonstradas e às opiniões de pessoas experientes e idosas, ou de pessoas dotadas de discernimento, não menos que às demonstrações, pois pelo fato de a experiência lhes ter dado como que um outro olho elas vêem corretamente".

Este sentido aplicado pelo Estagirita ao saber prático vem a ser uma retificação da assimilação socrática que concebia equivocamente todas as virtudes como formas da phrónesis. Aristóteles explicita e corrige tal pensamento argumentando que existem duas formas de virtude, a virtude natural e a virtude no sentido estrito, e a segunda não se alcança sem o discernimento, ou o bom juízo. No entanto, o mesmo Aristóteles reconhece que Sócrates tinha razão ao considerar que todas as virtudes têm implicações na phrónesis. A partir dessas observações, e durante um

largo espaço de tempo na história da filosofia Ocidental, muitos pensadores que buscavam uma definição para a virtude, depois de descrever suas condições internas e a que se referiam, se mostraram preocupados em fazê-lo "de acordo com a norma correta".

Temos, agora, quase que uma demarcação, o que não indica necessariamente uma oposição, do campo de estudo aristotélico: o sentido prático e a sabedoria filosófica. Tales fora chamado de sábio por Aristóteles e basta lembrar a anedota a seu respeito na qual se conta

que este, ao contemplar as estreles - ávido em aprender os mistérios dos céus, mas ignorando o que estava a seus pés - caiu em um buraco, para percebermos por que razão ele fora chamado de sóphoi(sábio) e não de phrónimos. E ainda com relação a Tales e Anaxágoras, "..Os homens

dizem que eles têm o conhecimento de questões elevadas e difíceis, mas sem utilidade". Aristóteles, todavia, não pretendia afirmar que eles estavam totalmente desatentos quanto à realidade que os cercava e aos apelos da vida quotidiana, a discussão se presta apenas para apontar a

diferença entre estar preocupado com questões filosóficas visando a um fim prático ou ocupar-se com problemas metafísicos ou de outra natureza. É necessário, portanto, vermos em que sentido se dá essa diferença entre o saber teórico e o saber prático.

O primeiro, a ciência teórica trata de objetos dados à imutabilidade e a necessidade, que se caracterizam como o ser verdadeiro; já a ciência prática diz respeito aos princípios daquilo que está passível de mudança, aquilo que pode comportar-se de outro modo. Isto vai determinar, por conseguinte, uma diferença fundamental nos movimentos de cada um desses tipos de saber. Os objetos imutáveis têm seu movimento imanente a si próprios, com vistas a um fim próprio que é a verdade; enquanto que o saber prático tem seu fim na obra. Os objetos da phrónesis têm seu movimento exatamente na possibilidade de escolha dentre as várias ações possíveis. "Daí a irrelevância prática de uma pura teoria dos princípios, o que vai obrigar a ciência do ético a

estruturar-se diferentemente do saber teórico. Trata-se de articular um conhecimento capaz de dar conta do contigente e do condicionado, que especificam a praxis humana. Por isso, a experiência fundante deste saber é exatamente a phrónesis" .

2. A praxis - O desafio que é proposto ao Filósofo, na Ética a Nicômaco, é o de definir a racionalidade própria da praxis humana, uma vez que, num sentido geral, esta diz respeito ao ser vivo e está relacionada com a atividade vital, onde se concebe o agir como algo muito particular dos seres cuja existência é determinada por essa ação, ou seja, cada espécie tem o seu movimento próprio e a sua maneira individual de lidar com a natureza, ou de responder aos seus apelos. "A

praxis significa a vida dos ser vivo enquanto tal, as formas determinadas do comportamento vital, de sorte que a multiplicidade de seres vivos revela-se na multiplicidade de sua praxis". Segundo esta

noção, podemos perceber, sem embargo, que a praxis do homem é radicalmente diferente de todos os demais seres vivos, ela é dotada de uma teoria. O que determina a essa praxis humana, segundo Aristóteles, é exatamente a capacidade que tem o homem de poder eleger - segundo o que

lhe foi dado a conhecer - dentre as várias possibilidades aquela que mais lhe parece justa, e que melhor corresponde ao bem desejado, em direção do qual se move.

A distinção entre a praxis e o agir instrumental torna-se clara. O agir instrumental (poiésis) está voltado para a perfeição da obra, já a praxis está inteiramente voltada para a perfeição do agente. A perfeição refere-se, portanto, ao próprio ato do sujeito e nunca ao produto do seu

ato, como é o caso da poiésis. E mais, "Uma teoria da praxis será, pois, constitutivamente uma teoria do agir ético, pois toda praxis refere-se necessariamente a um horizonte último de eticidade". Ou seja, esses traços conceituais do agir humano, ou a teoria da praxis, têm como centro de gravidade a phrónesis. Isto garantirá ao pensamento ético de Aristóteles um caráter perene e quase que inatingível, sustentando por longos séculos o pensamento ético do Ocidente.

A filosofia prática pretende refletir sobre a praxis humana e estreitamente relacionadas com ela, a phrónesis, estão a eleição (proairesis), que "pertence à esfera do voluntário", funcionando como uma combinação do desejo com a razão; e a deliberação (bouleusis), que se ocupa das coisas que podemos fazer sempre que há mais de uma forma de efetivá-las. Na verdade, trata-se de um processo mental que visa descobrir os meios para se alcançar um fim predeterminado. Assim sendo, o phrónimos vem a ser, em termos gerais, aquele que se torna capaz de deliberar bem sobre o que irá beneficiar a si mesmo, não apenas nas ocasiões particulares, mas também tendo em consideração a vida boa em geral, ou seja, aquilo que nos leva a viver bem de um modo geral. A

propósito, a mediania ou meio-termo, elemento essencial da virtude moral, vem a ter fundamental importância na compreensão da natureza da phrónesis em Aristóteles.

Aristóteles se propõe a fazer uma discussão também sobre o indivíduo, aquele que tem ou pretende ter a sua vida organizada pelas instituições éticas. Ora, o pensamento moderno parte do indivíduo autônomo, do princípio da liberdade, para refletir sobre a praxis humana. Para

Aristóteles, livre é aquele que vive para si e não para o outro, "... mas a liberdade não tem sua existência na vida do indivíduo isolado, mas na vida inserida nas instituições éticas da pólis" e não quer significar, e não pode assim ser entendida, a capacidade de poder agir ou não agir, conforme o modo de pensar da tradição escolástica. "Razão e liberdade são compreendidas, na verdade, sob um termo único (boúleusis), designando um só e único movimento espiritual que orienta e conduz a

praxis ao seu fim, vem a ser, à sua realização ou excelência (arethé) e ao seu bem (agathón)". A pólis, que é a comunidade de cidadãos livres, se nos aparece como a comunidade da liberdade, pois a finalidade mesma da liberdade é tornar viável essa comunidade de homens livres. A sua

tarefa é criar as condições para concretização da vida ética dos seus cidadãos.

A phrónesis exerce uma função central na ética aristotélica, pois sua competência básica é provocar o relacionamento mediador entre o "logos", que se refere ao incondicionado, e o "ethos", ou o sentido fático-histórico do existir do homem. Rompe-se, num certo sentido, a dicotomia entre teoria e prática. Aquele que reflete filosoficamente, numa perspectiva ética e prática, não pode ficar apenas na condição de espectador, pois o agir, o ter agido, ou ainda a possibilidade de se realizar uma ação boa, força-o a inclinar-se para bem. Portanto, o Bem (agathós), que é concebido por Aristóteles enquanto um conceito relacional , apresenta uma unidade que, por sua vez, é compatível com a multiplicidade de possibilidades de sua concretização na história, isto é, ele não é algo eternamente idêntico a si mesmo. Sua identidade ideal é estabelecida com base nos valores éticos do tempo em que se realiza.

Concluindo, toda a problemática proposta poderia ser resumida da seguinte forma: "...o que em última análise está em jogo na ciência prática é a conquista da própria humanidade do homem, o processo de racionalização de sua vida" . Portanto, a praxis se legitima a partir da

phrónesis e poderíamos entendê-la, pois, em termos aristotélicos mesmo, como a atualização das potencialidades do ser humano. É plenamente aceito que Aristóteles manteve-se fiel a todas as possibilidades de inspiração que pudessem tornar possível o nascimento da Ética como ciência e, de forma idêntica, é também fiel à tradição grega que submete os interesses da ação à atitude gratuita da contemplação.


Belo Horizonte, 20 de janeiro de 1997.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


1. ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W.D. Ross por, in: Coleção "Os Pensadores", São Paulo, Nova Cultural,1991, vol. II.

2. ___ Ética a Nicômacos. Tradução do grego, Introdução e Notas de Mário da Gama Kury, Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1985.

3. ___ L'Éthique a Nicomaque. Introduction, Traduction et Commentaire par René Antoine Gauthier et Jean Yves Jolif. In: Aristote - Traductions et Études. Collection publiée par l'Institut Superieur de Philosophie de L'Univesité de Louvain. Louvain, Publicatins Universitaires, 1970, Deuxième édition.

4.Guthrie, W. K. C. HISTORIA DE LA FILOSOFIA GREGA. Tradução espanhola de Alberto Medina González. Título Original: A History of Greek Philosophy. Madrid, Editorial Gredos, 1983, vol. VI

5. Oliveira, Manfredo Araújo de. ÉTICA E SOCIABILIDADE. São Paulo, SP, Edições Loyola, 1983. Coleção Filosofia, n° 25.

6. Ross, W. D. ARISTÓTELES. Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1987. Título original: Aristotle, Tradução de Luis Felipe Bragança S. S. Teixeira.

7. Vaz, H. C. ESCRITOS DE FILOSOFIA II. São Paulo, S. P., Edições Loyola, 1988.(Utilizamos especificamente o Capítulo Terceiro: Ética e Razão)

Artigos

1. BODEÜS, Richard. "Aristote et la Condition Humaine", in: REVUE PHILOSOPHIQUE DE LOUVAIN, Tome 81, n° 50, mai 1983, p. 189-203.

2. Kirchner, Beatriz Bossi de. "Notas sobre la fundamentación de la ética aristotélica", in: SAPIENTIA, n° 156, 1985, p. 89-97.






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