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Pobres, terroristas ou tiranos - O novo é velho no islam
Sempre que um
islâmico é focalizado, ele é um terrorista ou um tirano. Desde a criação do
islamismo, por Maomé, há quase 1.400 anos, jamais os muçulmanos estiveram tão
pobres em relação à humanidade
Dalton Catunda Rocha
A-
Introdução:
Muitas pessoas tem pena, outras se enojam. Sempre quando se vêem
notícias sobre o islamismo, elas são ruins. Toda notícia sobre islâmicos, fala
sempre de terrorismo, tirania, anti-semitismo, brutalidade, guerra de agressão,
etc. Sempre que um islâmico é focalizado, ele é um terrorista ou um tirano.
Há cerca de 50 nações islâmicas no mundo. Todas pertencem ao
terceiro mundo.
Com exceção (em termos) da Turquia, são todas tiranias brutais. Das
neves do Afeganistão, das florestas da Indonésia, até os desertos do Iraque se
vê apenas o pior.
Foi no Iraque pagão que se inventou a agricultura, a roda, etc. O
Iraque islâmico recebeu muitas centenas de bilhões de dólares em petrodólares,
mas ainda assim, é um monte de ruínas e miséria. O Egito pagão dos faraós
alimentava boa parte do mundo. O Egito islâmico de hoje é incapaz de alimentar
sequer a si mesmo.
A situação do mundo islâmico está cada vez pior. Atualmente, menos
de 25% da humanidade é constituído de islâmicos. No entanto, mais de 33% das
pessoas que nascem é islâmica. Desde a criação do islamismo, por Maomé, há
quase 1.400 anos, jamais os muçulmanos estiveram tão pobres em relação à
humanidade.
Os culpados variam. Alguns culpam inimigos externos. Seriam os
cruzados, os mongóis, os portugueses, os colonialistas britânicos, os
franceses, os sionistas judeus ou os americanos. Depende do freguês. Alguns
escolhem estes ou aqueles. Outros preferem uma combinação de um ou mais
inimigos externos.
Há os que preferem inimigos internos. Seria este ou aquele inimigo
interno. Este ou aquele Califa ou Sultão ou Rei ou Bei ou Janízaro ou General,
teria deformado a mensagem original de Maomé. Nesta teoria, o islamismo
original seria democrático, tolerante, amigo das mulheres, etc. Depende do
gosto, se dizer quem e quando se teria deformado o islam original. Um terceiro
grupo, atribui a miséria e tirania no islam a uma combinação tanto inimigos
internos, como externos.
B- Comparação e refutação das teorias.
Uma comparação que eu gosto de fazer, para refutar os seguidores
dos três grupos de teorias acima, é a questão do movimento do sol. Ao longo do
dia, vemos o sol se movimentar. Na verdade o sol fica parado, mas temos a
ilusão que ele está em movimento. É a Terra que se movimenta, enquanto o sol
fica parado.
A comparação com o islam é inevitável. Todos tem a impressão que o
islam está cada vez mais intolerante, tirânico, opressor da mulher, etc. Eu vou
mostrar que o islam sempre foi tirânico, anti-semita, intolerante, terrorista,
inimigo da liberdade religiosa, inimigo da liberdade de expressão. Vou mostrar
que o islam sempre foi isto. O problema é que o mundo não islâmico, se afastou
destas práticas.
Vou agora listar treze características conhecidas do islamismo,
tidas como novas ou por culpa dos cruzados ou dos otomanos ou sabe-se lá de
quem. Das treze características, mostrarei que doze foram praticadas
abertamente por Maomé e a última teve por protagonista seu genro e primo Alí.
Para o artigo não ficar grande demais, listo apenas treze características. Como
dito, todas já existiam no século VII. Apenas a última não foi praticada
diretamente por Maomé. Na verdade, alguns atos de Maomé tem a prática de várias
destas características ao mesmo tempo.
Listando algumas das características do islam:
1- Tirania.
2- União entre religião e estado.
3- Tortura.
4- Intolerância.
5- Anti-semitismo.
6- Ignorância.
7- Guerra de agressão.
8- Opressão da mulher.
9- Terrorismo.
10- Taras familiares.
11- Ausência de liberdade religiosa.
12- Ausência de liberdade de expressão.
13- Guerra civíl.
Como dito antes, vou mostrar que todas estas conhecidas
características do islam, são velhas. Elas todas precedem as cruzadas, os
mongóis, os colonialistas ingleses e os sionistas judeus e por séculos. Todas
já existiam no século VII. Apenas a última não foi praticada diretamente por
Maomé.
1- Tirania:
De acordo com uma teoria, o islam original seria democrático. Tal
Califa ou Sultão teria mudado tudo. Na verdade, o primeiro tirano Maometano foi
o próprio Maomé.
O próprio calendário muçulmano, começa quando Maomé deixa Meca e
vai para Medina. Alí Maomé é não só Profeta, como governante absoluto. Para os
que dizem que Tirania nem sempre esteve ligada ao islamismo eu lembro que o
alcorão exige que todo governante: Mate quem deixe o islamismo, mate quem
pregue outra religião a um islâmico, etc. Apenas uma Tirania pode pôr tais
preceitos em prática.
Evidentemente que Maomé não foi o primeiro Tirano do mundo, mas
isto não tira dele esta característica seja Maomé um iluminado ou não. Desde
literalmente o primeiro dia, maometanismo e tiranismo andam juntos.
2- União entre religião e estado:
Outra teoria absurda, propõe que o islam, nunca quís que estado e
religião fossem o mesmo. Esta teoria culpa supostos mulás deste ou daquele
século, deste ou daquele lugar, pelo estabelecimento de uma suposta
"mulacracia".
Na verdade, desde que pôde Maomé ligou o estado ao islam. De fato,
Maomé começou a pregar o islam em Meca, onde não governava. Tão logo pôde
arranjar um lugar para governar, Maomé foi para lá. E governou com brutalidade
exemplar.
Vale lembrar que muitos muçulmanos, ficaram em Meca e não foram
pertubados por serem muçulmanos. Se maomé quisesse apenas criar uma religião
separado do estado, por que não ficar em Meca mesmo?
Há cerca de vinte anos, o Aiatolá Komeine perguntou: Havia
diferença entre islamismo e estado nos tempos de Maomé? Ele mesmo respondeu: É
claro que não.
3- Tortura:
Alguns pensam que Maomé era contra a tortura. Na verdade Maomé
além de Profeta, era um torturador e dos mais hábeis. Evidentemente que Maomé
não introduziu a tortura no mundo, mas a praticou.
Uma vítima famosa, da prática de tortura por Maomé foi o judeu
Kirrouna. Maomé soube que este judeu tinha um tesouro em ouro. Após ter
confiscado todas as propriedades do judeu, Maomé mandou prender o judeu
Kirrouna.
Evidentemente que entre as propriedades confiscadas do judeu
Kirrouna, estava a sua esposa, uma judia então com 17 anos, de nome Safiia.
Pela lei islâmica, Safia era propriedade de Maomé.
O Profeta Maomé queria muito o tesouro em ouro do judeu Kirrouna.
Após muita tortura, o judeu Kirrouna ainda assim não falou. Maomé mandou trazer
a belíssima Safiia. Colocou-a nua, diante da chaga humana que era o seu marido,
o judeu Kirrouna. Diante de tal espetáculo, Kirrouna falou onde estava o
tesouro.
Maomé agradeceu o "favor", terminando de matar Kirrouna e
fazendo sexo com Safiia, no mesmo dia que havia matado, sob tortura, o judeu
Kirrouna. É óbvio que sob a lei islâmica, promulgada pelo próprio Maomé, Safiia
não tinha o direito de lhe negar sexo.
4- Intolerância:
Algumas pessoas pensam que os islam foi tolerante. Em tal época,
tal Califa, as cruzadas ou os mongóis teriam tornado o islamismo intolerante.
Esta teoria é absurda. Na verdade, a intolerância islâmica começa com o próprio
Maomé.
A poetisa Achitima Bint Maruam, teria escrito um verso
desrespeitoso. Por este "crime terrível", Maomé mandou matá-la. O
poeta Kab, teria feito outro poema com algum verso supostamente desrespeitoso.
Por este "crime horrendo", também pagou com a vida.
5- Anti-semitismo:
De acordo com uma teoria, nada existe de oposição entre islamismo
e judaismo. Todo o problema que existe entre judeus e muçulmanos, é recente.
Todas as diferenças entre judeus e muçulmanos, são por culpa do sionismo. Basta
que se assine um tratado assim ou assado e tudo, será resolvido.
Infelizmente esta teoria é absurda. Maomé apenas se disse amigos
dos judeus, até ter poder suficiente para os brutalizar e escravizar. Haviam
três tribos de judeus em Medina, quando Maomé ali começou a governar.
As duas tribos que se opuseram a Maomé, foram logo exterminadas e
tiveram seus bens confiscados. A tribo judaica restante, os Beni Curaiza,
apoiou desde o início Maomé. Tão logo pôde, Maomé escravizou, torturou e
massacrou os judeus que tanto o haviam apoiado.
Em termos teológicos, pelo islamismo, tanto judeus quanto os
cristãos são inferiores juridicamente. Não adianta Israel assinar este ou
aquele tratado com este ou aquele muçulmano. Pelo alcorão, judeus e cristãos
são inferiores aos muçulmanos. Qualquer um que diga que não, é um blafemador e
deve ser morto.
Portanto o primeiro muçulmano foi Maomé. Que também era um
anti-semita feroz. O islamismo original era tão ou mais anti-semita quanto o de
hoje. Vale lembrar que o estado de Israel só foi fundado em 1947-1948. Maomé
brutalizava judeus mais de mil anos antes disto.
6- Ignorância:
Maomé dizia-se analfabeto. Queimar livros e bibliotecas alheias,
foi uma das primeiras providências de todos os primeiros governantes muçulmanos.
Maomé inaugurou a prática. O islamismo foi uma religião, fundada por um suposto
analfabeto. Nunca o islam quís saber de iniciar uma era de progresso
tecnológico.
7- Guerra de agressão:
O Presidente Bush filho, deu agora para declarar a blasfêmia:
"Islam- religion of peace". Em bom português: Islã- religião da paz.
Além de blasfêmia (punida com a morte e sem perdão), isto é um absurdo
histórico.
O primeiro muçulmano a fazer guerras de agressão foi o próprio
Maomé. Este Profeta, devotou as últimas décadas de sua vida a fazer guerras de
agressão. Claro, ele venceu todas. A guerra de agressão ou guerra santa ou
jirrade, começa com Maomé. Não começou por supostas conspirações da CIA, com o
partido Baath no Iraque.
8- Opressão da mulher:
É conhecida a opressão feminina. No Afeganistão talebânico,
mulheres eram mortas por mostrarem o rosto. Dizem que o islam original, era
defensor das mulheres. Na verdade, opressão de mulheres por muçulmanos, foi
coisa iniciada pelo próprio Maomé.
Quem duvida disto, que leia o alcorão. Sempre que fala de
mulheres, o alcorão as considera como seres inferiores. Como esposas, elas
podem apanhar do marido.
O divórcio, somente pode acontecer por iniciativa do marido.
Juridicamente, o testemunho de uma mulher vale a metade do testemunho de um
homem. Sempre a mulher islâmica é inferior ao homem islâmico.
9- Terrorismo:
Por toda a parte, fala-se do terrorismo islâmico. Muitos idiotas
imaginam que o terrorismo islâmico, seja uma reação ao sionismo ou ao
imperialismo americano.
Mentira. Aterrorizar inimigos verdadeiros ou imaginários do islam,
é algo que começa com Maomé.
Uma caravana havia sido roubada. Presos e inofensivos, estavam
quatro pessoas da mesma família: Um Kirfa(a mãe), seus dois filhos pequenos e
sua filha. Maomé tinha um filho adotivo, de nome Zaíde. Que participou do
assalto bem sucedido à caravana.
Tendo os quatro inofensivos presos, Zaíde resolveu matá-los.
Colocou as pernas e braços de cada um deles, amarrado a um camelo. Os camelos
puxaram até separar braços e pernas dos corpos das pessoas. Um Kirfa, que era a
mãe, foi a última a ser brutalizada desta forma. Quando Maomé soube do
acontecido, cobriu Zaíde de efusivos elogios.
Obviamente que não existiam carros bomba ou aviões para sequestrar
no século VII. No entanto, foi Maomé quem iniciou a prática de aterrorizar
inimigos supostos ou imaginário do islam. Uma prática mantida até hoje. O
terrorismo islâmico nasce junto com o islamismo.
10- Taras familiares:
Maomé tinha onze esposas. Uma delas, casou-se com ele quando ela
tinha 9 anos de idade. Outra personagem do harém de Maomé, era a infeliz
Safiia. O genro e primo de Maomé, de nome Alí seria o iniciador da controvérsia
xiismo versus sunismo, que se mantém até hoje.
11- Ausência de liberdade religiosa:
Algumas pessoas ingênuas, acham que o islamismo original amava a
liberdade de religião. Mentira. Tão logo começou a governar Medina, Maomé
mandou destruir todas as sinagogas e igrejas que alí existiam. Desde então,
apenas mesquitas existem em Medina. Por sinal apenas mesquitas existem na
Arábia Saudita desde o século VII.
O islamismo original pune com a morte ou escravidão todos os
pagãos, ateus e agnósticos. O alcorão pune com a morte, o muçulmano que deixar
o islamismo. Quanto aos judeus e cristãos, podem ainda manter sua religião, mas
tem que pagar uma taxa aos muçulmanos, de nome jazia. Desde o início, o islam
perseguiu e inferiorizou não muçulmanos.
12- Ausência de liberdade de expressão:
Como disse antes, Maomé não gostou de um dos versos da poetisa
Achitima. Mandou matá-la. Depois, Maomé não gostou de um verso do poeta Abu
Afak. mandou matar o infeliz também. O poeta Kab, teria feito outro verso que
Maomé não gostou. Pagou também com a vida.
Islamismo nunca andou junto com liberdade de expressão.
13- Guerra civíl:
Diferentemente das doze características anteriores, esta
característica não começa com Maomé. Tal e qual as demais, ela começa no século
VII. Quando Maomé morreu, escolheram como seu sucessor um califa. Califa é o
nome que se deu e dá aos sucessores de Maomé.
O primeiro Califa foi Abu Bakre. Reinou por menos de três anos. O
segundo Califa foi Omar Ibn Al-Katab, que terminou sendo assassinado. O
terceiro Califa foi o Califa Utmam, que foi assassinado. O mandante da morte
foi o genro e primo de Maomé, de nome Alí Ibn Abi Talib.
Tão logo a morte do Califa Utmam foi consumada, o mandante do
assassinato assumiu o título e o poder de Califa. O genro e primo de Maomé,
Alí, tomou o poder neste golpe.
Todo o califado do genro de Maomé foi passado em guerra civíl,
entre muçulmanos. Por fim, Alí foi assassinado. Sim, o genro e primo de Maomé
foi assassinado por muçulmanos. Outra vítima da guerra civíl, foi um dos netos
de Maomé. Que chamava Russaim. Era neto de Maomé e filho de Ali. Em 680,
Russaim foi assassinado por outros muçulmanos. Sabem aonde? Na cidade de
Karbala, no sul do atual Iraque é claro!
Sim, a mesma cidade de Karbala, já era cenário de batalhas. Tanto
em 680 como em 2.003, mataram-se pessoas em nome de Maomé em Karbala. O novo no
islam é tão idêntico ao velho no islam.
Daí que é lorota se dizer que as guerras civís no islam, começaram
por maquinações da CIA ou de conspirações sionistas. Na verdade, guerra civíl
entre islâmicos começa menos de trinta anos após a morte de Maomé. A guerra
civíl seguinte, levaria à morte o neto de Maomé, na mesma Karbala cenário de
batalhas agora em 2003. O novo é velho no islam.
C- Conclusão.
O objetivo deste trabalho, não é dizer se o islamismo é bom ou
ruim. Igualmente não discuto se Tirania, união de religião e estado, tortura,
intolerância, terrorismo, guerra de agressão, etc. são bons ou ruins.
O que eu mostro é que tais características, não são devido aos
USA, Israel, mongóis, sionismo, ingleses, Aiatolás ou otomanos. Tais
características já estavam presentes desde o islam original e de Maomé, do
século VII. Quanto à guerra civíl, o islam começou com uma guerra civíl, entre
árabes não muçulmanos e árabes muçulmanos. Tão logo os árabes não muçulmanos
morreram ou se converteram ao islamismo, começou uma guerra civíl entre árabes
muçulmanos contra árabes muçulmanos. Um dos campos de batalha foi o sul do
atual Iraque. O novo é velho no islam.
Retirado de: http://www.direito.com.br/Doutrina.ASP?O=1&T=3192