http://www.anpei.org.br/imprensa/noticias/pirataria-na-internet-eua-colo... [2]
O departamento de Comércio dos Estados Unidos divulgou o seu relatório anual sobre pirataria, chamado de relatório especial da Seção 301, no dia 1ª de maio de 2013. Nele o Brasil aparece entre os três países que merecem atenção especial em relação pirataria de “copyright”, sendo citado em duas categorias; a primeira diz respeito a pirataria na Internet e a segunda, refere-se a falsificação de medicamentos.
No documento, a agência americana crítica a política de proteção de direitos autorais adotadas pelo Brasil e pede punições mais rígidas e visíveis aos infratores de direitos autorais, além de criticar a Anvisa e o seu poder de rejeitar pedidos de patentes de remédios.
O relatório menciona a transmissão não autorizada de eventos esportivos sem autorização na Internet e a pirataria crescente dos aparelhos móveis, com um maior grau de preocupação. Entretanto esse relato expõem alguns países e permite aos Estados Unidos da América adotarem retaliações comerciais sem a autorização da OMC.
Desta forma, a pirataria no Brasil, faz com que o País tenha inúmeros prejuízos econômicos internos e externos, pois deve afastar investimentos tecnológicos na área virtual, que hoje é fundamental para a sociedade moderna. Além dos aspectos econômicos, outro aspecto abordado é a questão dos medicamentos que podem gerar perdas e consequência irreparáveis a saúde de quem acredita está se tratando, mas na verdade está sendo prejudicado.
Sendo assim, a pirataria chegou a um ponto preocupante e deve estar em pauta no âmbito das discussões políticas e jurídicas, com o fito de proteger a sociedade dessa forma de delito que não possui uma significante reação social, sendo a comunidade extremamente conivente com tal atividade. É preponderante que a consciência dos aspectos negativos da pirataria alcance os membros da sociedade, pois só desta maneira esse fenômeno pode diminuir.