Saúde mental, Narrativas, Território


PorRoger Lamin- Postado em 19 setembro 2018

Autores: 
Lisandra Espíndula Moreira
Maria Juracy Filgueiras Toneli

RESUMO

Este artigo tem como objetivo analisar arqueologicamente enunciados que articulam paternidade, família
e criminalidade, tendo como
corpus de pesquisa documentos da jurisprudência de Tribunais de Justiça.
Problematizamos movimentos enunciativos que articulam Paternidade e Criminalidade: paternidade na matriz
heterossexual – o pai se produz na diferenciação da mãe; paternidade como isonomia; as classifcações que
posicionam diferentes pais. Ampliando a análise investigamos também os enunciados que acionam o pai
como um dos elementos da família, sem diferenciá-lo. Em relação às famílias, os enunciados se movimentam,
normatizando formas de ser família – possibilitando a intervenção e destituição, ou preservando-a como bem
social. A família fgura nos documentos como elemento importante e determinante para a análise do criminoso,
com deslocamento das explicações para a criminalidade do determinismo biológico para o determinismo familiar.

Palavras-chave: paternidade; criminalidade; família; práticas sociais.

AnexoTamanho
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