Resumo do artigo: GESTÃO DE CONHECIMENTO PARA ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA: LEVANTAMENTO DE DEMANDAS DE CONHECIMENTO E ESTABELECIMENTO DE ONTOLOGIAS


PorPedro Duarte- Postado em 24 outubro 2012

 

 

Autores do artigo:

Egon Sewald Junior

Paulo Fernando Silva

Edson Rosa Gomes da Silva

Autor do Resumo: Pedro Augusto Fernandes Duarte

Devido a grande demanda de litígios que se acumulam nos Tribunais e Fóruns brasileiros, a celeridade se tornou desafio fundamental ao Poder Judiciário. E para a concretização dessa meta é necessário evoluir a forma como se administram os recursos judiciários e incorporar novas técnicas de gestão da administração privada.

A chave para essa evolução está na adequação da prestação jurisdicional aos seus usuários (jurisdicionados e advogados). Para tanto é preciso que o Estado perquira a vontade dos seus tutelados a fim de melhorar seus serviços, dando maior dinamicidade e acessibilidade.

Tal problemática encontra solução no uso da gestão do conhecimento. Essa não é mais do que uma estratégia capaz de compilar diferentes dados e estabelecer um padrão. Traduzindo para a crise pela qual passa o nosso Judiciário: seria a reunião de dados dos seus usuários a fim de detectar um problema comum e posteriormente saná-lo.

A Gestão do Conhecimento, no entanto, deve ser acompanhada da Engenharia do Conhecimento. Esta serviria como o elo entre os usuários e a informação por eles prestada, traduzindo-as à Gestão do Conhecimento conforme os anseios desta. Ou seja, num estudo de caso, a Gestão do Conhecimento traça o objetivo e a Engenharia do Conhecimento, os meios pelos quais se dará sua realização.

Esta consulta aos usuários diretos do Poder Judiciário deve ser calcada na Ontologia, filosofia intimamente ligada a Engenharia do Conhecimento. Sua função, na situação analisada, é de encontrar, por meio das informações prestadas, uma necessidade fundamental comum aos jurisdicionados. Para isso a Ontologia usa uma linguagem comum no interrogatório (muitas vezes indireto) para interpretar uma relação mais complexa (necessidade/pensamento comum).