Notícia - Tentativas de fraude online quase triplicaram no Brasil em 2011

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"O número de incidentes de segurança – quase 400 mil – cresceu quase três vezes ano passado em relação a 2010, mesmo com queda de 20% no último trimestre em relação ao anterior.

De acordo com números do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), foram mais de 40 mil notificações de tentativas de fraude totalizaram, aumento de 30% em relação a 2010.

As notificações de páginas falsas de bancos e sites de comércio eletrônico (phishing clássico) em 2011 cresceram 62% em relação a 2010.

Os alertas sobre “cavalos de Tróia”, utilizados para furtar informações e credenciais aumentaram apenas 1.5%. No entanto, o número de notificações cresceu 6% em relação ao trimestre anterior e 17% em relação ao mesmo trimestre de 2010.

“Notamos que em 2011 o número de notificações de casos de páginas falsas que não envolvem bancos e lojas online foi três vezes maior do que o de 2010”, afirma Cristine Hoepers, analista de segurança do CERT.br.

Ataques a servidor web

Em 2011, houve mais de 15 mil notificações de ataques a servidores web aumento de 78% em relação a 2010.

Nestes ataques são exploradas vulnerabilidades em aplicações web, para então hospedar nesses sites páginas falsas de instituições financeiras, “cavalos de Tróia”, ferramentas utilizadas em ataques a outros servidores e scripts para envio de spam ou scam."

   Com o aumento da oferta de serviços financeiros pela Web, como bancos, compras, cartão de créditos, aplicações financeiras e até ações, também têm seu lado negativo: a atratividade para os criminosos aumenta a cada dia, estando eles mais espertos, capazes e experientes, obrigando as empresas a investirem cada vez mais em segurança digital e a redobrarem seus cuidados.

   Somam-se aos crimes mais bem elaborados os mais simples, como as páginas falsas hospedadas em um endereço qualquer, como "www.bbbanco.net", fazendo com que muitos usuários com menos conhecimento acabem caindo no golpe.

   Se houvesse uma melhor consciência dos usuários, como, por exemplo, para conferir se o site em que navega usa um protocolo seguro, ao estilo https, a incidência de crimes virtuais diminuiria. Mas não se pode cobrar que o leigo vire especialista, sendo assim, o investimento em segurança por parte das empresas é imprescindível.