Notícia - Quase metade dos profissionais de TI não trabalha no escritório 18/07/2012 - Número de funcionários fora do escritório aumenta nas faixas de maiores salários


Porwallace- Postado em 20 abril 2013

 

De cada dez profissionais de tecnologia, quatro não trabalham dentro da empresa para a qual são contratados. De acordo com pesquisa encomendada ao Datafolha pelo Sindicato de Trabalhadores de TI (Sindpd), o número de funcionários fora do escritório aumenta nas faixas de maiores salários.
De acordo com a pesquisa, 20% dos profissionais trabalham no sistema in company, alojados nos clientes da empresa. Outros 11% passam o dia-a-dia visitando vários clientes e 7% exercem suas atividades em casa, no modelo home office.
Os dados mostram que 28% de quem ganha mais do que 20 salários mínimos por mês (a partir de R$ 12.440) trabalha no sistema in company. Já entre aqueles que recebem de cinco a dez salários mínimos (R$3.110a R$6.222) e de dez a 20 (R$6.222 a R$12.440) esse índice cai para 19%.  A fatia de maior renda é também a que mais trabalha como home Office. Enquanto a porcentagem entre esses profissionais é de 12%, para quem recebe de dez a 20 salários, ela diminui para 9%. Apenas 4% dos trabalhadores com renda de cinco a dez salários desenvolvem suas atividades em casa.

Quase metade dos profissionais de TI não trabalha no escritório

18/07/2012 - Número de funcionários fora do escritório aumenta nas faixas de maiores salários

De cada dez profissionais de tecnologia, quatro não trabalham dentro da empresa para a qual são contratados. De acordo com pesquisa encomendada ao Datafolha pelo Sindicato de Trabalhadores de TI (Sindpd), o número de funcionários fora do escritório aumenta nas faixas de maiores salários. De acordo com a pesquisa, 20% dos profissionais trabalham no sistema in company, alojados nos clientes da empresa. Outros 11% passam o dia-a-dia visitando vários clientes e 7% exercem suas atividades em casa, no modelo home office.

Os dados mostram que 28% de quem ganha mais do que 20 salários mínimos por mês (a partir de R$ 12.440) trabalha no sistema in company. Já entre aqueles que recebem de cinco a dez salários mínimos (R$3.110a R$6.222) e de dez a 20 (R$6.222 a R$12.440) esse índice cai para 19%.A fatia de maior renda é também a que mais trabalha como home Office. Enquanto a porcentagem entre esses profissionais é de 12%, para quem recebe de dez a 20 salários, ela diminui para 9%. Apenas 4% dos trabalhadores com renda de cinco a dez salários desenvolvem suas atividades em casa.

Disponível em : < http://www.ciab.org.br/noticias/detalhe/91>

 

A breve notícia trás dados a cerca dos profissionais que atuam na área de TI, entretanto a pontualidade da notícia não impedirá uma análise mais ampla da realidade dos profissionais da tecnologia.

Não é novidade alguma o fato do conhecimento tecnológico ser o carro chefe da economia e do desenvolvimento do país, entretanto o que preocupa, é a falta de profissionais na área. A notícia mostra a valorização dos profissionais da tecnologia e o surgimento de uma nova dinâmica na prestação desses serviços, o chamado Teletrabalho. O home Office é o resultado do avanço da tecnologia e, consequentemente, tornar-se uma tendência. O cerne da notícia é a remuneração dos profissionais que atual como home Office, e os que atuam em outros modos de prestação de serviços, ou seja, evidencia que os profissionais que trabalham no modelo a distância ganham mais do que aqueles que trabalham na empresa. Sendo assim, a relação entre a remuneração e a forma de prestação do serviço é ponto fundamental, pois a remuneração é consequência da qualidade do servidor, ou seja, do seu conhecimento, ficando claro que quanto maior o conhecimento tecnológico maior é a remuneração e as possibilidades de trabalhar como home Office. Portanto o aumento significante do trabalho a distância em determinados países, demostra não só o avanço da tecnologia para a prestação de serviço a distância, mas, sobretudo, o valor do conhecimento tecnológico para a sociedade pós-industrial.

O trabalho fisicamente presencial tende a ser atributo de serviços mais brutos e de nível de conhecimento técnicos e não científicos. A materialidade física do serviço e do produto gerado deve tornar-se ponto de distinção entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos, já que a abstração física do trabalho e do produto tornam-se padrões de reconhecimento de conhecimento tecnológico avançado.

Esses avanços tecnológicos geram impactos positivos na relação homem e meio ambiente, já que os produtos de alta tecnologia tendem a um processo de produção mais limpo e menos industrializados, assim como o fluxo de pessoas entre casa e trabalho deve diminuir.