Notícia - Invasão à privacidade por meio de malwares


Pormateus- Postado em 30 maio 2013

Com o acesso cada vez maior à tecnologia a população é introduzida ao mundo da internet, onde aprendem não somente a usar esse meio para se informar e entreter como também começam a aprender meios básicos de se beneficiarem de algum modo enquanto alguém é prejudicado. A internet ainda é algo relativamente novo, algo que precisa ser melhor estudado e analisado para se poder introduzir no Direito, para se criar leis contra os crimes cibernéticos.

A cada dia surgem novas notícias sobre esses crimes, que em sua maioria expõe a privacidade de pessoas, principalmente celebridades, como o recente caso da atriz Carolina Dieckmann, ou conseguir o controle do computador, para que este seja usado em futuros ataques hackers. Duas ferramentas muito utilizadas por brasileiros, e também por pessoas do mundo todo foram vítimas ainda esse mês de pessoas mal intencionadas, o mensageiro Skype e a rede social Facebook. No caso do segundo o vírus propagado foi direcionado para o Brasil.

http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=33715&sid=18#.UaeGSkBwqdc

Esse malware se instala disfarçadamente como extensões ou add-ons em browsers de micro-computadores para conseguir o acesso ao perfil de qualquer pessoa na rede social, que vai de somente curtir páginas, até conversar com seus contatos se passando pela pessoa e publicar fotos livremente.

http://www.tecmundo.com.br/virus/40287-virus-poliglota-e-propagado-pelo-skype.htm

No caso do Skype, segundo a Kaspersky Lab, o vírus é transmitido para você a partir de algum contato seu já infectado, que lhe envia uma mensagem com o link encurtado para lhe direcionar para algum site de downloads, após seu computador ficar infectado você também passará a enviar o vírus. O objetivo principal desses ataques, segundo a empresa, é criar uma rede-zumbi de computadores, para estes servirem como meio de enviar spam e realizar mais ataques, quando controlados remotamente.

Isso nos mostra o quando a lei ainda precisa de ajustes para se adequar a nova realidade de crimes, realizados de modo anônimo por pessoas que controlam outros computadores. A lei precisa ser mais específica e se aliar a técnicas de investigação mais precisas e eficazes para conseguir a exata localização das pessoas mal intencionadas por meio de rastreamento de dados.