Notícia - Estudo revela erros de Acessibilidade em Sítios do Governo


Pormarina.cordeiro- Postado em 28 setembro 2011

 

Notícia - Estudo revela erros de Acessibilidade em Sítios do Governo

Publicado em 22/09/2011

Brasília, 22/9/2011 – Os dez erros mais freqüentes em relação à acessibilidade nos portais do governo federal foram tema do estudo "Avaliação de 200 sítios e e-serviços do Governo Eletrônico Brasileiro". Elaborado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) em parceria com o Ministério da Educação (MEC).

O objetivo da pesquisa, realizada durante o segundo semestre de 2010, foi levantar os problemas dos ambientes virtuais do governo federal a partir das recomendações do Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG).

De acordo com a publicação, o problema mais encontrado nas páginas governamentais analisadas foi o seguinte: links que não apresentam descrições curtas e objetivas ou não identificam o destino ao qual remetem. Este erro foi encontrado em 95% dos ambientes virtuais analisados.

A recomendação nº 19, do e-MAG 3.0 define que os links devem ser descritos clara e sucintamente, pois eles servem como focalizadores para os leitores de telas. Portanto, é necessário fazer sentido quando isolado do contexto da página, indicando claramente o seu destino. Expressões como “clique aqui” ou “leia mais” não podem ser publicadas isoladamente, sem estar contextualizada na página virtual.

Em 93% dos ambientes que fizeram parte da pesquisa, as camadas lógicas não estavam organizadas corretamente. Para respeitar os padrões de desenvolvimento web – a primeira recomendação do e-MAG 3.0 - é necessário que as camadas lógicas estejam separadas, de acordo com o objetivo para o qual elas foram desenvolvidas.

Outros erros encontrados durante a pesquisa foram: falta de alto contraste, encontrado em 89% das páginas; imagens sem a etiqueta correta (86%); ausência de links indicadores nas páginas (86%); falta de uniformidade na estrutura das páginas (82%); títulos sem ordem lógica (80%); falta de atalhos para facilitar a navegação (78%); leitura das palavras incompreensível (77%); e tabelas implementadas de forma incorreta (72%).

O e-MAG, criado em 2005, foi institucionalizado no âmbito do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática (SISP), por meio da Portaria nº 3, de 7 de maio de 2007, tornando sua observância obrigatória nos ambientes virtuais do governo brasileiro.

 

(Estudo revela erros de Acessibilidade em Sítios do Governo. Disponível em http://www.governoeletronico.gov.br/noticias-e-eventos/noticias/estudo-revela-erros-de-acessibilidade-em-sitios-do-governo. Acesso em 25/09/2011.)

 

Análise:

 

Sabe-se que as ferramentas que a Internet disponibiliza em vários setores da sociedade atual são de dimensão extensa, pois cumprem uma função essencial, principalmente administrativa. E por que não adicionar esse artifício ao governo?

É então que foi implementado o governo eletrônico: não apenas para uso interno, porém também para exteriorização das atividades do governo, informar e transparecer à população sobre aquilo que está sendo realizado, disponibilizar recursos que facilitam e agilizam processos (anteriormente realizados pessoalmente, recrutando tempo e funcionários), entre tantas outras possibilidades e oportunidades que esses serviços pretendem.

Assim, para uma melhor eficácia em buscas dos benefícios que esse instrumento pode atingir, deve haver clareza, informações atualizadas e facilidade de acesso à totalidade do grupo (visto que a ferramenta é objetivada para todas as associações sociais e econômicas).

Entretanto, como informa a notícia, ainda há muitos erros a serem corrigidos. O estudo mostra que os principais erros de acessibilidade encontrados nos sites federais foram em relação à falta de lógica entre links, falta de conteúdo nos mesmos, sem objetivar para onde estariam se redirecionando. Isto porque já existe o e-MAG (modelo de acessibilidade de governo eletrônico), que possui recomendações para o mesmo.

Pode-se concluir, então, que mesmo sabendo que há uma necessidade em introduzir o governo eletrônico e que este pode solucionar muitos problemas, também há um processo de melhoramento que deve ser estabelecido.  Dirigindo-se tanto a questões como a segurança quanto aos erros de diagramação ou lógica nos sites, visando buscar a qualidade do serviço e o contentamento dos cidadãos. 

 

(Clique aqui para ter acesso ao relatório completo: http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/relatorio-da-avaliacao-de-200-sitios-e-e-servicos-do-governo-federal/view?searchterm=relat%C3%B3rio.)