Mercantilização de propriedade intelectual


Porruan andrade- Postado em 03 dezembro 2012

Aluno: Ruan S. Andrade

 

 

Mercantilização de propriedade intelectual

 

 

            Há uma enorme ambigüidade quando são abordados os assuntos dos direitos autorais e da propriedade intelectual. Por um lado, há o receio dos autores que temem pelo controle sobre seus trabalhos, por outro há a preocupação dos usuários que conquistaram a universalização das informações.

            As licenças se dividem em “copyright”, “copyleft” e “creative commons”. O “copyright” é dedicado ao direito de reprodução e uso, enquanto “copyleft” destina a proteger o uso gratuito e a modificação de trabalhos intelectuais e, os “creative commons” fazem menção a posse parcial dos trabalhos intelectuais por terceiros desde que o autor escolha o que disponibilizar como posse comum para que seja compartilhada sem fins lucrativos e desde que o nome do autor figure.

            Ao cair na internet, o conteúdo cultural se torna de bem público, pois se torna incontrolável a sua difusão pela rede. Isso acarreta na redução dos lucros dos patrocinadores (geralmente representados pelas grandes corporações) e pela elevação do índice de plágio desses trabalhos intelectuais. Além disso, nos países que não possuem boas taxas quanto à educação, há um maior desconhecimento das leis de direitos autorais e seu conseqüente desrespeito.

           

 

            O tema da mercantilização da propriedade intelectual será constante em nossas vidas por muito tempo, pois dificilmente chegaremos a uma resposta definitiva de forma a agradar todas as partes. Isto ocorre porque cada segmento deseja tomar proveito segundo seus objetivos. Talvez a única maneira que possa haver para resolvermos esse problema seria libertar os autores da necessidade de conseguir um ou mais patrocinadores de forma a produzir e difundir sua obra pela sociedade. Talvez com o crescimento da internet, essa necessidade vá perdendo força até que, finalmente, venha a desaparecer.

            Para percebermos que essa possibilidade tem fundamento, basta notarmos que o enfraquecimento das gravadoras do setor fonográfico se deu no momento em que a internet tornou-se mais acessível às pessoas de classes sociais mais marginalizadas. Possivelmente o que o artista, de maneira geral,  precisa, é de uma nova forma de divulgação que viabilize um maior alcance dos fãs em relação às suas obras.

 

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http://www.amapadigital.net/bruno_peron_view.php?ID=969