Falta de estrutura atrapalha trabalho da Polícia Científica em Marília


PorEduardo Rauber W- Postado em 18 abril 2013

"Prédio antigo, instalações inadequadas e elevador quebrado fazem parte da situação da Polícia Científica de Marília(SP), responsável pela emissão de laudos usados em processos, sendo a maioria criminal. E ainda tem a falta de equipamentos modernos, que acaba atrasando o trabalho de investigação, já que o material recolhido nos locais de crimes é enviado para São Paulo.

O prédio onde atualmente funciona o Núcleo de Perícias Criminais fica nos fundos da Delegacia Seccional. O edifício é antigo e apresenta problemas, um deles, de acessibilidade.

Os elevadores não funcionam e as pessoas precisam subir dois andares de escadas para serem atendidas. Sem espaço nas salas e sem investimentos em novos equipamentos, os funcionários enfrentam outro desafio: a elaboração de laudos que auxiliem na investigação de crimes muitas vezes tem que ser feita fora de Marília.

"Eu tenho condições de hoje dizer que é sangue e é sangue humano. Agora, eu não posso dizer que aquele sangue humano que está naquela roupa pertence àquela vítima sem ter feito um exame de DNA. Então, no caso, teria que estar encaminhando para a nossa sede em São Paulo. O próprio Código Penal diz que nós temos no máximo 10 dias, dependendo da situação, ou 30 dias, para a confecção de um laudo pericial. Não sai", afirma o diretor do órgão, Iberê Silvestre.

"http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2013/04/falta-de-estrutura-atrapalha-trabalho-da-policia-cientifica-em-marilia-sp.html

Resenha:

  Hoje não há mais a possibilidade de praticamente nenhum trabalhador estar fora do alcance das novas tecnologias, e isso não excluí os trabalhadores do funcionalismo público. No entanto, a infra estrutura precária ao invés de auxiliar os trabalhadores, agora imersos na era da informação, acaba por atrapalhá-los, pois, com instrumentos, estrutura e locais precários, antiquados e inadequados devem produzir tanto quanto o resto da sociedade, visto que dela fazem parte. No entanto, a maioria, mas não todos, os trabalhadores da iniciativa privada têm uma infraestrututa mais otimizada e moderna, ou seja, alguns membros do funcionalismo público devem fazer mais com menos, muito menos, para que os serviços que deles dependam não parem, visto que todos tem prazos e a maioria é essencial, como no exemplo, que diversas ações judiciais são impedidas de avançar, não só atrasando o judiciário, que também sofre com gargalos estruturais, mas também impedindo que provas sejam produzidas em tempo hábil e fatos esclarecidos. E a sociedade demanda isso, no entanto, é impossível que um trabalhador dê respostas do século XXI se sua infraesturura é da métade do século XX.

  É importante salientar que para um trabalhador estar inserido nas novas formas de trabalho, produzindo mais, melhor e com menos esforço, ele deve ter um mínimo de infraestrutura. As empresas privadas "fugiram" das arcaicas estruturas estatais, informatizando seus processos permitindo todos os já conhecidos avanços do Trabalho no Séc. XXI, no entanto, o Estado, que também tem Trabalhadores, e muitos, diga-se de passagem, não pode fugir de suas próprias estruturas laborais, devendo modernizá-las sob pena de "travar" seu funcionamento, ajudando assim toda a coletividade, já que um trabalho do Séc XXI exige elementos do século XXI. No modelo atual os trabalhadores (públicos) só presenciam o aumento da produção, não por culpa de melhor infraestrutura, mas sim aumento de trabalho. Só se aproveitam do aspecto negativo na modernização laboral. A sociedade toda sai prejudicada.