Experiências de adolescentes em uso de crack e seus familiares com a atenção psicossocial e institucionalização


PorRoger Lamin- Postado em 20 agosto 2018

Autores: 
Milena Lima de Paula
Maria Salete Bessa Jorge
Leilson Lira de Lima
Indara Cavalcante Bezerra

Resumo

A Política de Atenção Integral ao Usu-

ário de Drogas determina que as práticas de cuidado abranjam as dimensões biopsicossociais.
Evidências, entretanto, revelam uma prática institucionalizante, na qual as famílias priorizam
o afastamento do sujeito de seu contexto de uso.
Este estudo objetivou compreender as implicações
da atenção psicossocial e da institucionalização
no atendimento às necessidades de adolescentes
em situação de uso de
crack e de seus familiares.
Onze adolescentes e seis familiares narraram suas
experiências, por meio de entrevistas em profundidade, as quais foram analisadas à luz da
Hermenêutica Fenomenológica, de Paul Ricoeur.
Observou-se um fluxo, no qual os adolescentes, na
busca pelo cuidado, inicialmente, são institucionalizados para, em seguida, serem encaminhados
aos serviços substitutivos. Urge, portanto, a necessidade do fortalecimento da rede de atenção
psicossocial para que o cuidado ao adolescente
usuário de
crack seja ofertado de forma integral,
garantindo o respeito aos direitos fundamentais
dos adolescentes, como o direito à liberdade e à
convivência familiar e comunitária
.
 

Palavras-chave Cocaína crack, Adolescente, Família, Institucionalização, Vulnerabilidade social

AnexoTamanho
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