Crítica da Notícia: O trabalhador do Século XXI


PorRicardo Vieira- Postado em 06 maio 2012

Autores: 
Ricardo Augusto Vieira

 

O trabalhador do século XXI

Recentemente a UNESCO - órgão da ONU para educação, ciência e cultura, divulgou o perfil do trabalhador (a) do século XXI, com oito características: Ser flexível e não especialista demais: ao ponto de não ser capaz de mudar o seu campo de atuação, de acordo com as necessidades do mercado. É necessário ter mais criatividade do que informação: a preocupação não deve ser armazenar a informação, cada vez mais disponível através de recursos como a Internet. O diferencial é a capacidade de processar e utilizar a informação de forma original e inovadora. Quem pensa que fez uma faculdade e está muito bom, engana-se. Recomendam estudar durante toda a vida: atualizar-se e reciclar-se constantemente. A velocidade dos avanços em todas as áreas do conhecimento exige do profissional uma educação continuada. Adquirir habilidades sociais e capacidade de expressão, pois tarefas cada vez mais complexas exigem o trabalho em grupo e equipes multiprofissionais. A aquisição de habilidades na comunicação e relacionamento interpessoal passa a ser imprescindível na integração  dos times e atendimento do cliente com qualidade. Também é necessário assumir responsabilidades: no novo mundo do trabalho todos precisarão exercer a liderança. Estão desaparecendo os cargos e atribuições estanques e surgindo postos de trabalho destinados ao cumprimento de tarefas especificas. Aquele que for melhor habilitado ocupará a liderança situacional, o que envolve a capacidade de assumir responsabilidades. Temos de ser empreendedores: não basta cumprir ordens e realizar bem sua tarefa. O mercado busca pessoas capazes de agregar valor ao seu trabalho; pessoas capazes de criar, inovar, enfim, ser um empreendedor. Entender as diferenças culturais: no mundo globalizado, a tendência dos blocos econômicos é uma realidade, razão pela qual todo o trabalhador, mais cedo ou mais tarde, vai precisar conhecer para poder interagir com culturas diferentes da sua. Outras coisas também são necessárias, como adquirir maior intimidade com as novas tecnologias e com a Internet: desconhecer os avanços tecnológicos torna o trabalhador um indivíduo sem sintonia com o mundo e, consequentemente, despreparado para o mercado de trabalho. É difícil fazer tudo isso, no entanto, são exigências que o mercado de trabalho impõe para os profissionais que queiram estar dentro dele. Muitas coisas mudaram e evoluíram. Ainda existem pessoas que não perceberam isso. E também não assumem seus erros. É mais fácil colocar a culpa no prefeito, no governador e até mesmo no Lula. Assim, o mercado de trabalho fica cada fez mais exigente e se não tentarmos acompanhá-lo, ficaremos de fora. E o pior: para sempre porque não tem mais volta.

Imara Hebling Camargo é Consultora Empresarial e de Treinamento da FIESP.

E-mail: ihc-assessoria@uol.com.br

Crítica:

É de grande valia essa notícia/artigo pois faz-nos enxergar que um bom profissional tem de ser completo, dinâmico, inovador.  Nós, seres humanos, devemos exercer nosso papel de adaptação ao meio e nos adaptarmos ao mercado e ao que o mundo globalizado necessita. Não se pode ser apenas mais um, tem que possuir destaque, vontade e espírito de mudança.
Fato marcante é que todos nós devemos exercer um papel de líder para só assim sermos aptos para tomar grandes decisões e assumir responsabilidades. Além disso, temos que exteriorizar nossas relações e conhecer todo o mercado em volta, o mundo globalizado e dinamizado em que vivemos e utilizar do grande advento da tecnologia para que possamos evoluir e crescer junto como mundo globalizado e não ficarmos para trás no mercado de trabalho do século XXI.