Business Intelligence: Governo Eletrônico na Administração da Justiça


Porbiblioteca- Postado em 17 agosto 2009

Artigo
 
 
RUSCHEL, Aírton José; ROVER, Aires José. Business Intelligence: Governo Eletrônico na Administração da Justiça. In: Galindo Ayuda, Fernando (ed.), Rover, Aires José (ed.) Derecho,gobernanza y tecnologías de la información en la sociedad del conocimiento. Prensas Universitarias de Zaragoza. LEFIS Series 7, pp. 279-298. 2009.
Disponível em http://zaguan.unizar.es/record/4489/files/ART--2010-002.pdf
Acesso em 03/02/2010.

Resumo: A judicialização da sociedade tem aumentado nos países democráticos e o número de processos penais tem crescido constantemente em todo o Brasil, e entre eles se destacam os processos penais de homicídio doloso que são de competência do Tribunal do Júri. Um problema apontado é o tempo de processamento que é gasto no estudo e re-estudo dos processos penais pelos juízes e pelos outros operadores de justiça que se revezam em um processo penal, e há também a falta de investimentos material e humano. Com o desenvolvimento da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e da engenharia e gestão do conhecimento, os quais ajudam a aprimorar o governo eletrônico (e-gov), faz-se necessário a utilização de uma ferramenta informatizada que analise uma massa de dados e que permita a geração de indicadores para a melhoria do processo, inclusive no sentido de processamentos penais mais justos. Foi identificado que processos penais de homicídio doloso, sujeitos à mesma lei, levaram de um até seis anos para serem julgados em primeiro grau. A utilização de uma ferramenta de BI (Business Intelligence) é importante para determinar gargalos e pontos de investimentos, humano e material, para que haja uma melhor homogeinização dos processos penais e do fluxo de justiça. O BI, ao analisar uma série histórica, serve para identificar tendências e com isto pode projetar cenários futuros. Situações críticas parametrizáveis podem ser sinalizadas numa interface gráfica amigável de dashboard. A principal vantagem é a aceleração dos processos e uma homogeneização das ações e decisões dos juízes, e desta forma teremos uma Justiça mais justa. A desvantagem seria a dificuldade do apoio dos operadores de justiça que relutam contra a modernidade e o uso intensivo de novas tecnologias. A metodologia da pesquisa e implantação do BI trará como subprodutos técnicas de escolha dos indicadores necessários para a tomada de decisão, e uma metodologia de investimentos financeiros em locais e momentos tecnicamente identificados. A inteligência de negócios não são as ferramentas em si, mas sim, a percepção das pessoas.

AnexoTamanho
business_inteligente.pdf460.6 KB